Assaltantes fingiram prestar socorro para sequestrar gerente de loteria e filha no Piauí
Para sequestrar a gerente e a filha dela de seis anos de idade, parte do bando simulou um assalto as vítimas e o restante apareceu em um veículo prestando socorro.
Sarah Maia em 08 de novembro de 2017
O sequestro relâmpago seguido de roubo a loteria do mercado do Dirceu foi uma ação planejada. Para sequestrar a gerente e a filha dela de seis anos de idade, parte do bando simulou um assalto as vítimas e o restante apareceu em um veículo prestando socorro. O crime ocorreu no fim da manhã desta terça-feira (07). Da casa lotérica teriam sido levados cerca de R$ 35 mil.
Em entrevista à TV Cidade Verde, a gerente contou a dinâmica do crime. Ela disse que tinha acabado de pegar a filha na escola no Parque Ideal, região do Grande Dirceu, e seguia de moto para casa quando foi abordada por dois criminosos que pediram a moto da vítima. Imediatamente, os comparsas chegaram em uma camionete oferecendo ajuda. Sem saber o que estava acontecendo, a gerente e a criança entraram no carro dos bandidos, momento em que eles anunciaram o plano: roubar a loteria.
“Havia três suspeitos encapuzados dentro do carro. Eles diziam que eram profissionais e queriam apenas o dinheiro da loteria. Não agiram com violência ou xingamentos, o que de certa forma me deixou tranquilo. Eles falaram que estavam armados, mas apenas um mostrou a arma”, conta a vítima.
Após o sequestro relâmpago, os criminosos ficaram por cerca de 25 minutos com mãe e filha. Em seguida, mais uma vez, os criminosos se dividiram: dois ficaram com a gerente e foram até a loteria e três seguiram com a criança na camionete.
“Um foi comigo na minha moto e já tinha outro na loteria esperando. Eles disseram que eu tinha que agir naturalmente….fui obrigada a pegar o dinheiro dos caixas. Depois eles saíram na moto deles e disseram para eu ligar depois de 15 minutos para saber onde haviam deixado minha filha”, relembra a gerente.
Após o prazo dado pelos criminosos, a vítima ligou desesperada para a filha. Contudo, os bandidos pediram mais um tempo. “Eles disseram para eu ligar depois e a deixaram no bairro Tancredo Neves”, disse bastante abalada a gerente.
Para dificultar as investigações, o bando levou os equipamentos que armazenavam as imagens da casa lotérica. O caso está sendo investigado pelo 8º Distrito Policial.
Cidade Verde