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Homem com perfil falso se passa por sobrinho de Senador no Piauí e aplica golpe em vendas de imóveis

em 11 de janeiro de 2018

Mais de 30 piauienses foram alvos de uma quadrilha de estelionatários liderada pelo suspeito José Luciano Castro Pompeu Neto, que se dizia gerente de habitação da Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU), gerente da Caixa Econômica Federal e sobrinho do senador Elmano Férrer. O grupo vendia falsas casas do programa Minha Casa Minha Vida em Teresina e várias outras cidades do Piauí. Na manhã desta quinta-feira (11/01), as vítimas depõem no 6º Distrito Policial (6º DP), localizado no bairro Piçarra, zona Sul.

José Luciano Castro Pompeu Neto se dizia gerente de habitação da Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU), gerente da Caixa Econômica Federal e sobrinho do senador Elmano Férrer (Foto: Reprodução TV Meio Norte)

De início, salienta-se a possibilidade de o denunciado ser realmente funcionário da Prefeitura Municipal de Teresina (PMT), devido à apresentação de vários contratos timbrados com a marca da administração municipal. Os depósitos eram feitos na conta bancária de Luciano Castro, da namorada e de mais dois suspeitos, cujas identidades ainda não foram reveladas. Os criminosos ainda não foram encontrados pela polícia. As informações iniciais são da TV Meio Norte.

PREJUÍZO DE R$ 300 MIL

Uma vítima, em entrevista a um matutino da emissora, mesmo não se identificando, falou que Luciano Castro o abordou na prefeitura e fez a “oferta irresistível”. O golpista teria cobrado R$ 12 mil por uma casa num conjunto habitacional na zona Sudeste de Teresina. O denunciante comprovou o depósito bancário. A defesa de quem foi lesado confirmou que o acusado não tem vínculos com a prefeitura, em visita à própria SDU.

Golpista teria cobrado R$ 12 mil por uma casa num conjunto habitacional na zona Sudeste de Teresina (Foto: Reprodução TV Meio Norte)

“Eu quero conclamar todas as vítimas desse estelionatário para se dirigirem ao 6º DP para denunciarem o caso”, diz a defesa das vítimas, que acredita num prejuízo de mais de R$ 300 mil. O OitoMeia tentou contatar a delegacia responsável pelo caso, mas as ligações não foram completadas aos telefones fornecidos. A assessoria de imprensa da PMT diz que vai investigar o caso para se posicionar.

VENDAS IRREGULARES

Em fevereiro de 2017, a reportagem destacou vendas irregulares de imóveis do Minha Casa Minha Vida pelo Facebook. A denúncia iniciou a partir de um post do advogado Ismael Silva, que pediu investigações da Caixa. A reportagem do OitoMeia se passou por um comprador interessado num imóvel para confirmar as fraudes.

Na ocasião, a Caixa se posicionou e, em nota, o banco pontua que não reconhece “contratos de gaveta” e que vendas e compras irregulares podem acarretar na perca do imóvel, para ambas as partes. Sobre a denúncia, a CEF declara que a Polícia Federal pode ser acionada à adoção das medidas cabíveis, como rescisão do contrato e reintegração de posse.

Fonte: Oito Meia

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