Saúde do Piauí monitora mortes de macacos para barrar a febre amarela
Mais de 50 municípios do Piauí são considerados pelo Ministério da Saúde como áreas de risco iminente para transmissão da febre amarela.
Sarah Maia em 22 de janeiro de 2018
A Secretaria Estadual de Saúde investiga a morte de macacos em municípios do Piauí para evitar a chegada da febre amarela no Estado. A informação foi confirmada agora há pouco pelo secretário de Saúde, Florentino Neto.
Mais de 50 municípios do Piauí são considerados pelo Ministério da Saúde como áreas de risco iminente para transmissão da febre amarela.
O secretário ressaltou que o Piauí não é área de risco para a doença, no entanto municípios estão sendo monitorados e com ações de vacinação. Cerca de 16 mil doses da vacinas foram distribuídas para cidades do Estado.
Florentino informa que a Secretaria recebeu informações de mortes de macacos, mas as investigações não foram concluídas.
“A princípio a informação que temos é que não está diretamente relacionado a questões da doença, e sim a algumas questões como macacos mortos por atropelamento, em razão de morte por caçadores e a envenenamento”, disse o secretário.
“Até o momento não fechamos a investigação, mas como temos que dar transparência a todos os procedimentos adotados, nós divulgamos que não existe até o momento nenhum indicação da relação entre as mortes dos macacos com a febre amarela. Mas mesmo assim não fechamos uma investigação completa”, informou Florentino Neto.
Ele destacou ainda que a investigação não foi fechada porque segue rigoroso protocolos internacionais.
O número de casos de febre amarela de julho de 2017 a 14 de janeiro, é de 35 casos da doença, com 20 mortes. A maior parte das ocorrências está concentrada em São Paulo, Minas Gerais.
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