No Piauí, estudante de 15 anos que relatou sequestro e estupro tem versão desmentida
Administrador em 03 de outubro de 2018
Uma adolescente de 15 anos relatou em depoimento que teria sido sequestrada e estuprada por dois homens na última segunda-feira (1º/10), em Parnaíba. A reportagem esteve na manhã de terça-feira (02/10), na Unidade Escolar Lauro Andrade Correia, localizada na Avenida Álvaro Mendes, Bairro São José para averiguar as informações sobre a menor de 15 anos.
Em depoimento, a adolescente afirmou que o colégio não teria deixado a mesma entrar para assistir aula após chegar atrasada e deu como justificativa, problemas mecânicos do transporte coletivo, que faz linha do Broderville ao centro da cidade. Segundo ela, a van teria quebrado próximo ao Colégio Estadual.
Em depoimento a Polícia Civil, a jovem relata que após ser impedida de entrar na escola, saiu caminhando com sentindo à Praça Santo Antônio, localizada no centro da cidade para pegar um transporte e retornar para casa, que fica localizada no Conjunto Brodervile, mas que no caminho próximo a um supermercado, na Avenida Álvaro Mendes foi raptada por dois elementos desconhecidos em um veículo Prisma de cor preta e estuprada por dois homens.
OUTRO LADO DA HISTÓRIA
A diretoria da Escola Lauro Andrade Correia desmente a menor e relata que a jovem não apareceu na unidade escolar na tarde de segunda-feira (1º/10), onde a mesma estuda. Disse ainda que viu a menor em uma praça próxima à escola na companhia de outra menor, e que de imediato, foram questionadas sobre o que elas estavam fazendo ali sentadas e porque não estavam em sala da aula.
A diretora da escola ainda afirma que a menor mentiu, pois a mesma estuda no período da tarde e no Boletim de Ocorrência, a menor relata que foi raptada pela parte da manhã, às 11h40. A mãe já foi chamada atenção pela direção da escola sobre o comportamento da menina que anda mal acompanhada.
A diretora também registrou um Boletim de Ocorrência sobre a acusação da menor onde envolve o nome da escola Lauro Andrade Correia.
Os responsáveis pelo transporte coletivo foram procurados sobre o caso, onde o motorista não quis ter seu nome revelado e relatou que saiu da garagem por volta das 5h e trabalhou até às 22h, e que em momento algum o seu veículo quebrou nesse período, como relatou a menor no Boletim de Ocorrência.
Procuramos a mãe dá adolescente residente no Brodeville, mas se recusou comentar o caso.