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Saúde alerta para substância em brinquedo que pode causa intoxicação

De acordo com a Anvisa, o uso para este tipo de finalidade não é regulamentado e pode ser prejudicial para a saúde.  Ainda segundo a Agência, o uso inadequado do bórax pode ocasionar diversos problemas, como por exemplo, náuseas, vômitos, cólicas abdominais e até a perda da consciência.

em 29 de maio de 2019

(Crédito: Reprodução)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)e a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi)  fazem um alerta sobre a substância bórax, também conhecida como borato de sódio que vem sendo utilizada e vendida de forma inadequada como ativador de slime, uma espécie de geleca caseira e que tem sido bastante usada, principalmente por crianças.

De acordo com a Anvisa, o uso para este tipo de finalidade não é regulamentado e pode ser prejudicial para a saúde.  Ainda segundo a Agência, o uso inadequado do bórax pode ocasionar diversos problemas, como por exemplo, náuseas, vômitos, cólicas abdominais e até a perda da consciência.

O bórax é um produto químico autorizado para diversas finalidades, como em fertilizantes, produtos de limpeza e até mesmo em medicamentos. No entanto, se inalado ou ingerido, pode causar uma intoxicação.

No Piauí, o único Centro de Informação Toxicológica (CITOX) é responsável por garantir a informação toxicológica voltada à prevenção, proteção e promoção à saúde dos que estiverem expostas a riscos de natureza toxicológica, provocados por animais peçonhentos, medicamentos, agrotóxicos, poluentes industriais, produtos químicos em geral e outras substâncias potencialmente agressivas para o ser humano.

O Citox está ligado a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (SESAPI), por meio da Diretoria de Vigilância Sanitária Estadual. Em casos de ocorrências por intoxicação, qualquer pessoa poderá receber atendimento por este serviço através dos números 0800 280 3661 e (86) 99466 8097.

“O Centro funciona 24 horas. Lá, nós temos médicos plantonistas preparados para atender qualquer tipo de ocorrência que seja relacionada por intoxicações”, ressalta a diretora da Divisa, Tatiana Chaves.

Em 2002, a ANVISA já havia proibido um brinquedo chamado “Meleca Louca” por causa da presença do bórax. Por isso, seu uso deve ser restrito para as finalidades autorizadas e nas doses recomendadas pelas autoridades competentes. Por se tratar de um produto químico, não deve ser manipulado por crianças.

“Em casos de intoxicação, as orientações são para que a pessoa não provoque vômito, não ingerir água, leite ou qualquer outro líquido e procurar um atendimento médico junto ao Citox ou outro tipo de serviço de saúde”, conclui a diretora.

Fonte: Portal AZ

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