Após ser traído, piauiense mata esposa com fio de carregador de celular em São Paulo
Segundo a Polícia Militar, Matos afirmou ter assassinado a mulher depois que ela confessou uma relação extraconjugal dentro da residência do casal.
Cleiton Jarmes em 19 de novembro de 2014
Está preso na cidade Várzea Paulista, o piauiense natural de São Lourenço do Piauí, Wagner Maciel de Matos, 27 anos. Ele é acusado de matar a esposa na frente dos filhos usando o fio do carregador do celular. Priscila Delphim de Morais, de 19 anos, foi ainda golpeada com vários socos na cabeça, logo depois de deitar para dormir.
Wagner Maciel de Matos, 27 anos
Segundo a Polícia Militar, Matos afirmou ter assassinado a mulher depois que ela confessou uma relação extraconjugal dentro da residência do casal. Ele, já desconfiado da traição, disse que teria várias gravações em vídeo que comprovariam o adultério
De acordo com a polícia, um vizinho acionou a PM por volta das 2h relatando que ouvia uma briga de casal com agressões. Quando a viatura chegou cerca de 20 minutos depois se deparou com o auxiliar em frente ao endereço com seus dois filhos de 2 e 4 anos relatando o crime. Ele mesmo levou a polícia ao quarto, onde a vítima já estava sem vida.
A confissão da companheira teria acontecido durante uma discussão do casal e Matos esperou ela dormir para assassiná-la. Segundo o próprio agressor, quando enforcava a companheira ela acordou e tentou se defender, momento que deu uma sequência de socos em sua face até ela ficar inconsciente. Depois, usando o fio do carregador de um celular
O auxiliar de produção, que não tinha passagem criminal, foi preso e as crianças ficaram sob os cuidados da tia materna. Após o flagrante no Plantão Policial, Matos foi encaminhado ao Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista.
Wagner e Priscila viviam juntos havia sete anos. As crianças foram entregues para parentes. Após ser autuado em flagrante, ele será levado para o Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista e, posteriormente, irá para o Centro de Detenção Provisória(CDP), de Jundiaí. Wagner não tinha passagens pela Polícia. As supostas fitas que comprovariam a traição de Priscila foram entregues à Polícia Técnica. O delegado Osmany Pinheiro Machado Júnior e os investigadores da Delegacia de Várzea estiveram no local do crime.
Fonte: Correio Popular
