Bancários não tem avanço nas negociações e podem paralisar serviços em setembro
Carmo Neto em 26 de agosto de 2020
Os bancos estão fazendo uma campanha salarial, sendo que nesta terça-feira (25) se encaminha para oitava rodada de negociação e até o presente momento não houve nenhum avanço.
O diretor do Sindicato dos Bancários do Piauí, Antonio Libório Leal de Picos, afirma que se continuar da mesma forma, sem negociação, tudo indica que partirá para uma greve.
“Os banqueiro cada vez mais estão querendo tirar direitos daqueles que já conquistamos em mais de 20 anos com as negociação ,com a s lutas, com as greve e categoria até agora não aceita . Provavelmente se tudo continuar como está a segunda semana de setembro a categoria vai deflagrar uma greve em todo o Brasil “, disse Antonio Libório Leal
Antonio Libório Leal, ressalta que na pauta entre as reivindicações está a questão do reajuste a inflação e, mais 5% de ganho real.
” Além, de manter os direito que já conquistamos através das nossas lutas , sobre a questão dos trabalhos remoto . E todos os bancos colocaram muitas pessoas para trabalharem em casa , mais também sem dá nenhuma condição de trabalho .A maioria usa os seu equipamento , sua internet e isso trabalhando para dá lucro para os bancos”, afirmou .
Antonio Libório Leal, relata que os bancos estão cada vez mais dando lucros.
“A proposta deles agora foi de diminuir a nossa participação nos lucros , mesmo com todo o problema no nosso Brasil com essa doença, os bancos cada vez mais dando lucro. O banco que eu trabalho deu em torno de 6,3 bilhões de reais só nesse primeiro semestre. Os bancos privados foram mais um pouco, então acho que não é justo porque a categoria, os trabalhadores e os cliente são as pessoas que fazem esses lucros do banco. Eu acho que devem ser melhores atendidos , cada vez nós temos menos funcionários dentro da agências e fica difícil a gente atender melhor os clientes[…]”, ressalta Antonio Libório Leal.
Antonio Libório Leal, relata que a categoria tem até o dia 31 de agosto para fechar essa negociação.
“Se não fechar nesse prazo, como foi aprovado na reforma trabalhista temos que negociar começando tudo do zero e a partir de 1º de setembro a gente perde tudo aquilo que nós já conquistamos durante esses anos de luta”, concluiu Antonio Libório Leal.
Via R1.net