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Covid: “A expectativa da chegada da segunda onda é real no Piauí”, diz pesquisador

em 07 de outubro de 2020

O Piauí registrou no último boletim epidemiológico divulgado pela Sesapi (Secretaria Estadual de Saúde) um aumento no número de casos e óbitos decorrentes da covid-19 em comparação com a semana passada. No dia de ontem, o Estado chegou a quase 100 mil casos confirmados da doença com 2.180 mortes. Em 24 horas, foram confirmados mais 684 diagnósticos de coronavírus.

Esse aumento nos registros gera preocupação por parte das autoridades competentes por conta da possibilidade de chegada de uma segunda onda pandemia, ou seja, um aumento significativo dos números da covid-19 em relação à queda que vem sendo registrada ao longo dos últimos meses. Em alguns países europeus como Espanha e França, por exemplo, já há medidas restritivas sendo impostas novamente após a subida dos casos. Aqui no Brasil, o Amazonas também voltou a decretar bloqueio de atividades depois que a curva da pandemia voltou a crescer.

No sentido de evitar que o Piauí retroaja nas ações relacionadas à covid-19 é que a Sesapi, a FMS e o COE (Comitê de Operações Emergenciais) vem fazendo um apelo aos piauienses para que sigam mantendo as regras de distanciamento social e os protocolos de higienização porque foram graças a eles que a reabertura das atividades foi possível.

“A expectativa de chegada da segunda onda é real. Dessa forma, temos que nos conscientizar que não vencemos o vírus e os cuidados com aglomerações têm que ser redobrados uma vez que muitas cidades próximas aqui da capital ainda estão no pico da pandemia”, foi o que pontuou o professor Jefferson Leite, membro do COE e que se dedica a pesquisar em número o comportamento da pandemia no Piauí.


Jefferson Leite, matemático e membro do COE – Foto: Reprodução

Já o secretário de Saúde estadual, Florentino Neto, chama a atenção para a necessidade de se manter a folga no sistema de saúde para que o tratamento de outras doenças que não a covid-19 possa ser continuado: “Estamos em um processo de diminuição dos leitos destinados a covid para destinação a leitos não-covid para poder fazer o tratamento de outras doenças que estavam represadas durante o período mais crítico da pandemia e é importante que possam seguir nesse processo para equilibrar nosso sistema de saúde pública. Por isso é essencial que os protocolos sanitários sejam mantidos”, afirmou o gestor.


Fonte: Portal O Dia

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