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Xuxa repudia morte de cães por descarga elétrica no Piauí: “Prisão é pouco”

em 21 de julho de 2021

Após imagens de cães sendo sacrificados com descargas elétricas na cidade de Barras, interior do Piauí, terem viralizado nas redes sociais, o caso tomou proporção nacional. As imagens foram divulgadas nesta segunda-feira (19).

Conhecido pela defesa das causas dos animais, o delegado e deputado estadual de São Paulo, Bruno Lima, compartilhou o vídeo, de autoria do portal “Barras É Notícia”, contendo as denúncias de que cães estariam sendo eletrocutados pela prefeitura de Barras. A postagem já foi visualizada por mais de 600 mil pessoas.

Na postagem do delegado, artistas repudiaram a ação da prefeitura, e condenaram a atitude. A atriz e apresentadora Xuxa Meneghel comentou: “Como assim? Prisão é pouco pra essas pessoas”. Outro que também lamentou a forma de sacrifício os animais foi o cantor Zezo Potiguar. Em seu comentário, o cantor reforça o pedido por prisão dos envolvidos, e pede que os internautas compatilhem a denúncia.

Xuxa defende uma punição severa no caso (Foto: Divulgação)

Xuxa defende uma punição severa no caso (Foto: Divulgação)

Diante da grande repercussão sobre a atitude, um veterinário do Centro de Zoonozes municipal, confirmou que a morte por descargas elétricas é um “protocolo”, utilizado para sacrificar animais que sejam portadores de doenças sem cura ou contagiosas. Ainda segundo o servidor, os cães são sedados antes do procedimento. No entanto, em entrevista ao portal Barras é noticia, ele disse não ter documentos que provem essa versão.

Entretanto, de acordo com um morador da cidade, a realidade não é essa. O popular, que pediu para não ser identificado, contou que é possível escutar o barulho dos choques e dos latidos dos animais durante o processo, o que contraria a fala do veterinário.

Já a prefeitura de Barras, em nota, negou que cães estariam sendo torturados, e alegou que as imagens divulgadas nas redes sociais são antigas e não correspondem à realidade. A versão entrou em contradição com o próprio fúncionário.


Fonte: Meio Norte

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