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Dois mil professores exercem outra função e são pagos pela Seduc

A informação confirmada durante encontro com a equipe do governo e o do Sinte-PI será um os principais pontos do reordenamento da educação.

em 22 de janeiro de 2015

A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) informou que 2 mil professores estão trabalhando em outros órgãos ou em desvio de função e recebendo salários pela Seduc. Os dados serão discutidos no processo de reordenamento que a Secretaria de Educação está executando para saber a real situação do número e onde estão os professores de rede estadual. O governo quer que os professores que estão fora da sala de aula deixem de causar ônus para a Seduc.

O governo quer que os professores que estão fora da sala de aula deixem de causar ônus para a Seduc.

A informação confirmada durante encontro com a equipe do governo e o do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí (Sinte-PI) será um os principais pontos do reordenamento. A presidente do Sinte, Odeni Silva, informou que o órgão realiza esta denúncia há vários anos e espera que agora as irregularidades sejam sanadas. “O que vemos são professores na Assembleia Legislativa, no Tribunal de Justiça, nas Secretarias de Estado, recebendo salários da Educação que poderiam ser utilizados para melhorar os serviços da rede pública de ensino”, pontuou a sindicalista.

Ela ainda acrescentou que se os professores estão afastados da sala de aula, devem receber salários de onde estão atuando. O secretário interino de Educação, Helder Jacobina, explicou que estes professores ou estão à disposição de outros órgãos, ou em desvio de função, que é quando estão executando serviços fora da sala de aula.

O grande número de professores nesta situação contribui para a falta de gestores em algumas disciplinas na rede pública. Já a futura secretária de Educação, Rejane Dias, informou que algumas disciplinas possuem muitos professores, enquanto outras possuem uma carência muito grande, e que o reordenamento vai poder mostrar ao Governo onde é necessária a presença de mais professores.

Fonte: Jornal O DIA

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