Piauí confirma terceiro caso de varíola dos macacos em paciente de 31 anos
Carmo Neto em 26 de agosto de 2022
O Centro de Informações Estratégicas e Vigilância em Saúde do Piauí (CIEVS) confirmou nesta sexta-feira (26) o terceiro caso de varíola dos macacos (Monkeypox) no estado. O paciente é um homem do sexo masculino de 31 anos do município de Parnaíba, a 338 km de Teresina.
Segundo a Vigilância Epidemiológica de Parnaíba, o paciente esteve em Jericoacoara, no Ceará, e quando voltou para o Piauí começou a sentir os primeiros sintomas de febre, dor de cabeça e lesões pelo corpo.
A vigilância destacou que o paciente não precisou ser internado, pois seu quadro de saúde foi considerado leve. Ele cumpriu o isolamento de 21 dias na sua residência.
Outras seis pessoas que tiveram contato com o homem também estão sendo monitoradas pelas equipes de vigilância.
No estado, três casos já foram confirmados em pessoas do sexo masculino nas cidades de Batalha, Teresina e agora em Parnaíba. De acordo com a coordenadora do CIEVS, Amélia Costa, o homem já passou pelos 21 dias de isolamento, porém o centro está acompanhando junto com a vigilância do município a situação do caso positivo como os de seus familiares e contatos.
“Estamos conversando com a vigilância de Parnaíba e acompanhando a situação desse homem que testou positivo, como de todos os seus contatos. A cidade de Parnaíba já notificou 08 casos de varíola dos macacos, desses 01 foi confirmado, 05 estão em investigação e 02 foram descartados”, disse a coordenadora.
Até esta sexta-feira (26), o Piauí já notificou 69 casos de Monkeypox, com três casos confirmados, 15 descartados, 50 em investigação e um caso provável. Em todo o Brasil, o Ministério da Saúde ja registrou mais de 4 mil casos de varíola dos macacos.
Segundo o levantamento do CIEVS, 20 municípios, de Norte a Sul do estado, já notificaram casos suspeitos da doença, sendo a capital Teresina e Parnaíba as cidades com maiores registros.
“Com a confirmação dos novos casos é de fundamental importância a população ficar atenta aos sinais e sintomas da doença, e procurar os serviços de saúde do município caso a pessoa comece a detectar sintomas como febre, dor de cabeça, dor muscular e o surgimento de vesículas pelo corpo”, lembra Amélia Costa.
Transmissão
A principal forma de transmissão da varíola dos macacos é por meio do contato. Esse contato acontece por pele/pele, secreções ou por objetos pessoais do paciente infectado quevocê tenha contato.
Sintomas
Os sintomas iniciais da varíola dos macacos são principalmente dores no corpo, febre, mal-estar e cansaço. Então, a doença evolui para um quadro em que aparecem lesões no corpo em formato de bolhas.
A principal forma de transmissão do vírus é por meio do contato direto com essas feridas. Também é possível se infectar por gotículas respiratórias, mas, nestes casos, é preciso um contato longo e próximo com o doente.
Para aqueles que apresentarem os sintomas da doença, a Sesapi conta com núcleos de vigilância nos hospitais, que auxiliam no recolhimento de material para análise laboratorial e também nas informações sobre o isolamento dos pacientes infectados.
Fonte: Cidade Verde