Piauí chega a 23 casos confirmados de varíola dos macacos e 26 suspeitos
Carmo Neto em 14 de outubro de 2022
Subiu para 23 casos confirmados da varíola dos macacos no Piauí, conforme os dados divulgados nesta quinta-feira (13) pelo Painel Epidemiológico Monkeypox, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi).
Na sexta-feira (7) eram 18 casos confirmados da doença, contudo, as cidades de Picos e São João da Varjota registraram um caso cada e Teresina mais três. Até o momento foram 166 notificações, 26 casos suspeitos, 0 prováveis, 103 descartados e 8 indeterminados.
É considerado um caso suspeito o indivíduo que apresenta lesão em mucosas e erupção cutânea aguda, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo, ou proctite. As lesões, no entanto, podem estar associadas a outras doenças como herpes e sífilis, infecções bacterianas ou reações alérgicas.
No estado, 22 casos confirmados são do sexo masculino e um do sexo feminino. Os casos foram registrados nas seguintes cidades: Batalha (1), Parnaíba (1), Teresina (18), José de Freitas (1), Picos (1) e São João da Varjota (1).
A doença é transmissível de paciente para paciente, principalmente na fase em que as feridas características da varíola murcham. As erupções — que podem ter aparência levemente diferente em tons de pele distintos — podem contaminar roupas e lençóis.
No momento, existem muito poucas pessoas no mundo com a doença, o que significa que as oportunidades de contágio não são muitas.
Caso tenha contraído a varíola dos macacos, a primeira coisa que irá notar são sintomas similares à gripe — cansaço, mal-estar geral e febre. É o que os médicos chamam de “período de invasão” da doença, quando o vírus entra nas suas células.
Em 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo. Segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, as lesões passam por cinco estágios antes de cair.
A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.
Como se proteger
O uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou a adoção dessas medidas, frisando que elas também servem para proteger contra a Covid-19.
Fonte: Fala Piauí