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Garoto de 10 anos que foi morto no Alemão deve ser enterrado no Piauí

O garoto foi baleado na porta de casa, durante uma operação policial na comunidade conhecida como Areal, e morreu na hora no fim da tarde de quinta.

em 03 de abril de 2015

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Os policiais do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) e da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) que estavam na operação que resultou na morte do menino Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos, na quinta-feira (02/04), no conjunto de favelas do Alemão, na Zona Norte, foram afastados do policiamento nas ruas, tiveram suas armas recolhidas para a realização de exame balístico e já estão respondendo a um Inquérito Policial Militar (IPM), informou nesta sexta-feira (3) o governo do estado.

Por volta das 16h desta sexta-feira (3), mãe de Eduardo, Terezinha Maria de Jesus, prestava depoimento a policiais da Divisão de Homicídios no Instituto Médico lecal (IML), na Zona Portuária. O corpo do garoto ainda não foi liberado. Terezinha quer enterrar o corpo do filho no Piauí, sua terra natal.

A CPP está apoiando à Divisão de Homicídios da capital na investigação da morte de Eduardo. O porta-voz da CPP, major Marcelo Corbage, se solidarizou com a família afirmou nesta que a morte de Eduardo não ficará impune.

O garoto foi baleado na porta de casa, durante uma operação policial na comunidade conhecida como Areal, e morreu na hora no fim da tarde de quinta.

Uma perícia foi realizada no local, e os familiares da criança foram ouvidos. Os policiais militares envolvidos no episódio serão chamados para prestar depoimento.

A doméstica Terezinha Maria de Jesus, de 40 anos, afirmou na manhã desta sexta-feira (03/04) que não quer mais ficar no Rio de Janeiro após a morte do seu filho, Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos. Em entrevista ela disse que quer enterrar a criança no Piauí e, em seguida, se mudar.

“Eu quero tirar o meu filho daqui, quero enterrar no Piauí. Vou levar o corpo do meu filho para o Piauí. Vou voltar [ao Rio] porque eu quero justiça e depois eu vou embora para lá. Não quero ficar nesse lugar maldito, eu vou sair daqui”, afirmou.

De acordo com ela, voltar para casa é muito difícil porque tudo faz lembrar o menino Eduardo. “Eu passei a madrugada na casa da minha vizinha. Só passei em casa para pegar o documento dele para ir no IML. Eu não quero mais voltar pra aquela casa, tudo me lembra ele. É muito difícil”, disse Terezinha, muito emocionada.

Fonte: Com informações do G1

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