O atendimento de um cachorro na Unidade Mista de Saúde Inhazinha Nunes, na cidade de Inhuma, no interior do Piauí, tem causado polêmica. O Cidadeverde.com apurou que o animal foi levado pela própria tutora, que é médica, e se utilizou das dependências do local para atender o pet.
O caso ocorreu este mês e não teria envolvimento dos profissionais de saúde do local. A médica e tutora terá que repor o material hospitalar público utilizado no atendimento ao cachorro.
A Prefeitura de Inhuma se manifestou por meio de uma nota de esclarecimento em que informou que não autorizou a conduta emergencial do cachorro e que o atendimento não causou prejuízo aos serviços prestados aos usuários. LEIA A NOTA COMPLETA ABAIXO
Ao Cidadeverde.com, a gestão da unidade adianta que está sendo finalizado um relatório para apurar responsabilidades.
“A gestão municipal vem a público esclarecer que tomou conhecimento do atendimento a um animal doméstico, no ambiente da Unidade Mista de Saúde do município, após o fato já ter sido realizado. Não estava ciente e não autorizou. Enfatiza que essa conduta emergencial não acarretou prejuízo aos serviços prestados aos usuários, vez que não foi conduzido pela equipe plantonista.
Entendemos a aflição dos cuidadores que hoje tem seus animais como membros da família e que entram em desespero ao vê-los em risco de morte. Quem tem animais domésticos compreende bem essa aflição e entende esse contexto.
Porém, reforçamos que é RESTRITO o atendimento dentro das unidades de saúde do município, somente aos humanos. Não temos estrutura para atendimento a animais. Queremos informar ainda que o ambiente hospitalar já foi higienizado adequadamente, que não foi utilizado nenhum transporte vinculado à saúde municipal, que os materiais utilizados foram descartados e serão repostos pelo profissional que conduziu sua utilização (sem gastos ao município), bem como que as medidas administrativas cabíveis aplicadas”