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Assembleia Geral dos docentes da UESPI aprova Greve a partir de janeiro de 2024

em 05 de dezembro de 2023

Na manhã desta segunda-feira, 04/12, os/as docentes da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) se reuniram virtualmente em Assembleia Geral e aprovaram greve geral da categoria. Mais de 200 professores e professoras dos campi de Teresina, Campo Maior, Piripiri, Parnaíba, Floriano, Oeiras, Uruçuí, Picos, São Raimundo Nonato, Bom Jesus e Corrente participaram da assembleia e deliberaram pelo não retorno às atividades docentes no dia 02 de janeiro de 2024.

A decisão veio após Projeto de Lei do Governo do Estado, encaminhado na semana passada à Assembleia Legislativa do Piauí, que altera o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração da categoria docente, ampliando a carga horário em sala de aula e desrespeitando o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

“Não houve diálogo com a categoria docente, não houve respeito à autonomia universitária. Esse projeto é um grande desrespeito à nossa classe e é um ataque à educação pública, de qualidade”, afirma Lucineide Barros, coordenadora geral da ADCESP.

Soma-se a isso a defasagem salarial da categoria que, em 2023, ultrapassou o percentual de 68%. “Esses são os dois principais pontos de pauta aprovados pela categoria e que serão postos nas mesas de negociação. A palavra agora está com o Governador Rafael Fonteles, já que foram suas decisões que levaram a categoria a decidir pela greve”, afirma Lucineide.

O movimento paredista abrangerá todos os campi da UESPI, incluindo a capital e o interior do estado. A decisão pela greve não foi tomada de forma precipitada, mas como resultado de um processo amplo e exaustivo de busca de diálogo entre a categoria, administração superior e Governo do Estado, em que o governo não apresenta nenhuma sinalização em relação aos itens da valorização docente. Sem respostas, concretas por parte do governo, o que restou foi a greve.

“Acreditamos que a greve é o último recurso necessário para chamar a atenção para as questões prementes que afetam a qualidade do ensino e a vida profissional dos educadores na instituição”, finaliza Lucineide Barros.


Fonte: Ascom

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