Bandidos fazem arrastão em seis escolas de Campo Grande do Piauí
A investigação dos crimes é de responsabilidade da Delegacia Regional de Jaicós, que tem como titular o delegado de polícia civil, Dr. Gregory Almeida.
Cleiton Jarmes em 09 de novembro de 2016
Uma onda de arrombamentos tem causado prejuízos e prejudicado professores e alunos da Rede Municipal de Ensino em Campo Grande do Piauí. Segundo a secretária de Educação, Eliciana Bezerra, seis escolas foram arrombadas e furtadas nos últimos meses, tanto na sede do município, como na zona rural.
Segundo Boletim de Ocorrência registrado pela diretora Maria Terezinha de Carvalho Lima, na 13ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Jaicós, a Escola Municipal Raimundo Esmero de Sousa, localizada no Centro da cidade, foi alvo de dois arrombamentos consecutivos. A primeira ação criminosa foi registrada no dia 12 de julho, quando bandidos levaram um notebook e uma câmera digital. No dia 1º de agosto, a escola foi novamente furtada. Desta vez, os bandidos levaram um aparelho DVD.
No dia 06 de agosto, a Creche Municipal Maria Madalena, situada no Centro da cidade, foi arrombada e furtada. Segundo narrou a diretora Hercília Maria de Sousa, em depoimento à polícia civil, quando a zeladora da escola chegou para trabalhar no início da manhã encontrou as portas da cantina e do depósito arrombadas. A cantina havia sido revirada pelos arrombadores, porém, nada foi levado.
No povoado Canela de Velho, os criminosos furtaram a Escola Municipal Antônio Ferreira de Oliveira. Segundo narrou a diretora Maria Aparecida de Reinaldo Sales, no dia 12 de agosto, por volta das 6h15, a zeladora chegou para trabalhar e constatou que a unidade escolar havia sido arrombada. A sala de informática foi uma das áreas invadidas, de onde foram levados cinco computadores.
A Escola Municipal Félix Barbosa da Silva, situada no povoado Carnaíba, já foi arrombada duas vezes. O primeiro Boletim de Ocorrência foi registrado no dia 29 de setembro deste ano. À polícia civil, a diretora Joana Darque de Carvalho Sousa relatou que, ao chegar na escola pela manhã, constatou que a mesma havia sido furtada. Foram levados cinco monitores de computador, uma impressora, microscópio e uma balança digital.
O segundo caso aconteceu no último dia 03 de novembro, e o prejuízo foi ainda maior. Desta vez, os ladrões levaram uma caixa de som amplificada, dois microfones com aparelho transmissor, gravador digital, televisão, um aparelho de DVD, microsystem, duas impressoras, três trenas, aparelho celular e um kit de material pedagógico.
Bandidos fizeram um arrastão, também, na Escola Municipal Estanislau Francisco da Silva, situada na comunidade Chapada Nova. Segundo narrou o diretor da escola, José Ramiro Leal, os criminosos arrombaram a sala de informática, salas de aula e a cantina da escola, furtando três CPU’s, seis monitores de computador, três estabilizadores, duas impressoras multifuncionais e uma lousa digital. O crime teria ocorrido na madrugada do dia 21 de setembro.
Cerca de um mês depois, no dia 25 de outubro, a escola da localidade Chapada Nova foi novamente arrombada e furtada. Os bandidos levaram uma televisão LED de 22 polegadas, uma caixa de som amplificada e um receptor de parabólica. A diretoria e salas de aula haviam sido arrombadas.
No povoado Serra do Campo Grande, os bandidos arrombaram a Escola Municipal Cícero Barbosa da Silva. O fato teria ocorrido na noite do dia 31 de outubro. A diretora Francisca Gildete de Sousa Silva informou na 13ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Jaicós que foram furtados uma impressora multifuncional, aparelho estabilizador, modem de internet, câmera fotográfica, ventilador de parede, receptor de antena parabólica, dois aparelhos de DVD, três binóculos, dois gravadores digital, além de material pedagógico e de expediente.
A secretária municipal de Educação, Eliciana Bezerra, relatou que os arrombamentos tem prejudicado diretamente o funcionamento da escolas e o trabalho dos profissionais da educação. “Foram levados computadores, impressoras, e outros aparelhos e equipamentos importantes para o bom funcionamento das escolas. O prejuízo é incalculável”, pontuou.
A gestora da Educação informou que foram registrados Boletins de Ocorrência de todos os casos, porém, não teve retorno da polícia. Nenhum suspeito foi preso. “A polícia não fez nenhuma vistoria nessas escolas. O nosso sentimento é de impunidade”, acrescentou.
A investigação dos crimes é de responsabilidade da Delegacia Regional de Jaicós, que tem como titular o delegado de polícia civil, Dr. Gregory Almeida Alves do Monte.
Cidades na Net