Polícia civil nega prisões de suspeitos na explosão do caixa eletrônico da Prefeitura de Picos
Delegado destacou que toda a atenção da Polícia está voltada para a elucidação deste crime.
Cleiton Jarmes em 28 de dezembro de 2016
Negando as declarações dadas pelo comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Edwaldo Viana, o delegado regional da Polícia Civil de Picos, Divanilson Sena, esclareceu que não ocorreram prisões relacionadas ao crime de explosão do caixa eletrônico da Prefeitura de Picos.
Após 13 dias da explosão, a Polícia Civil trabalha na elucidação do caso em que imagens capturadas pelas câmeras de segurança estão sendo levantadas. De acordo com o delegado toda a atenção está voltada para que este tipo de ação criminosa seja coibida em toda a região.
“As investigações estão em andamento e nesse final de ano estamos focados na elucidação dessa pratica criminosa. Nossa equipe de investigação está trabalhando, mas até o momento não foi possível identificar a quadrilha, que acreditamos que seja interestadual, possivelmente do Ceará ou do Pernambuco, com alguma base na região”, disse o delegado.
Outro procedimento já adotado durante as investigações foi o colhimento dos depoimentos de testemunhas.
Até o momento não foi divulgada a quantia levada pelos assaltantes. Os destroços deixados pela explosão ainda continuam no térreo do prédio, isolados para que haja preservação do local. No entanto, a imagem assusta e desperta a atenção dos curiosos que por ali passam.
Versão da PM
A ação que contou com apoio de policiais militares das cidades de Fronteiras e Paulistana além do efetivo de Picos ocorreu na última sexta-feira, 16, em que dois homens foram detidos no Morro da AABB sob suspeita de envolvimento na explosão.
Segundo informações do comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Edwaldo Viana, a identidade dos suspeitos não foi revelada para preservar o sigilo das investigações. A dupla foi encaminhada para um presídio na Capital Teresina. A Polícia continua no levantamento de informações já que a tese que o crime tenha sido executado por um bando.