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Produtores do cerrado piauiense esperam safra recorde de grãos

Apenas de soja, a expectiva é de uma colheita de dois milhões de toneladas. Período chuvoso bem distribuído foi determinante para o otimismo.

em 27 de março de 2017

(Foto: Reprodução)

Um período chuvoso bem distribuído vem fazendo com que os produtores de grãos do Cerrado Piauiense fiquem animados com a possibilidade de uma safra recorde. Somente na produção de soja, a expetativa é de que serão colhidas mais de dois milhões de toneladas desse grão.

No distrito de Nova santa Rosa, em Uruçuí, o agricultor Eneas Bovino plantou seis mil e 500 hectares de arroz, soja e milho. O primeiro deve ser colhido no próximo mês, já a soja deve ser retirada do campo ainda neste mês. Na lavoura de milho, as espiga já estão cheias.

“Choveu no tempo certo, no tempo do plantio nas condições normais. Hoje a expectativa é bem diferente de 2016. Vamos pagar uma parte da conta do ano passado, que restou. O estado tem um potencial muito grande e a gente acredita que estão desenvolvendo e chegue ao ponto de nós termos um asfalto e colocar a nossa produção no destino”, disse.

Em Baixa Grande do Ribeiro, os agricultores plantaram mais cedo, em outubro do ano passado. Por isso, na Fazenda Ribeirão, a 400 km da capital, a colheita já começou. Só de soja, são 58 mil hectares. Lá, a chuva também fez a diferença, a produtividade neste ano chega a quase quatro toneladas por hectare.

Com a chuva ajudando, os produtores não estão perdendo tempo, logo depois que as colheitadeiras passam tirando a soja do campo, na mesma área, aproveitando a palhada da soja, outras máquinas vêm adubando e plantando milho. Se tudo continuar correndo como querem os produtores, será colhido em junho deste ano.

“Esse ano nós temos que manter essa média de produtividade e melhorar ainda mais, usando melhores materiais e outras variedades, mas nunca deixar o solo descoberto. Essa é uma preocupação muito grande da gente”, disse Pedro Campo, gerente da fazenda.

Quase toda a produção vai para o mercado asiático e o escoamento acontece pelo Porto de Itaqui em São Luís, em navio cargueiro da própria empresa. Segundo o gerente da fazenda, depois de um 2016 difícil, enfim, uma safra compensadora.

G1

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