Direção clínica do Hospital Regional Justino Luz emite nota de esclarecimento após morte da professora Dalva
A Secretaria Municipal de Alegrete do Piauí também esclareceu que o município de pequeno porte não dispõe de estrutura atendimento hospitalar para casos de urgência e emergência, sendo efetuados os primeiros pela técnica de sobreaviso disponibilizada pelo município, na ocasião a profissional Raila, sob as orientações da médica residente, Dra. Yudelsi, e em seguida feito o encaminhamento para o Hospital Regional Justino Luz em Picos, referenciado para tais atendimentos da região.
Sarah Maia em 02 de maio de 2017
Após a morte da professora natural de Alegrete do Piauí, Maria Dalva Dias, de 46 anos, que faleceu na noite de sábado (29) minutos depois de receber atendimento médico no Hospital Regional Justino Luz (HRJL), a direção clínica do Hospital enviou uma nota de esclarecimento.
A nota representada pelo diretor clínico do HRJL, Jayronn Santos, enfatiza que o caso será apurado através de uma sindicância, e que, somente mediante o resultado a direção irá se pronunciar. O conteúdo na nota ainda expressa que a população não realize pré-julgamentos ou porventura condene o médico que realizou o atendimento.
Confira a nota!
Eu, Dr Jayronn Santos, diretor clínico do Hospital Regional Justino Luz, me solidarizo com a família da paciente Maria Dalva Dias e informo que estamos recrutando fatos e dados para abrir uma sindicância junto a Direção do hospital a respeito do ocorrido no último sábado dia 29 de abril de 2017 . Informo ainda que só iremos nos pronunciar após o resultado e o parecer da sindicância, mas desde já, ressalto que tenho total confiança no corpo clinico do qual também faço parte naquela instituição. Gostaria de pedir a população que evitem os pré-julgamentos em relação ao colega médico que fez o atendimento da paciente, pois a sociedade como um todo, aceita sem análise prévia as mais variadas notícias e os comentários, fazendo do médico, objeto de escândalo. No campo médico, onde os mais variados fatores influem direta ou indiretamente, é lógico esperar pela ocorrência de erros, não só da parte do médico, mas também de todo sistema de saúde. Não desejamos aqui defender o médico que erra por imprudência, negligência ou omissão de socorro; ao contrário, tentamos esclarecer os fatos e analisar as implicações legais decorrentes deles, já que em nossos dias torna-se gritante a ação do marketing contra a imagem do médico.
A morte da professora Maria Dalva Dias comoveu a população alegretense. A mesma lecionava na Rede Municipal de Ensino.
Segundo familiares da professora, a mesma teria sentindo-se mal no início da noite de sábado. Foi levada ao Hospital Regional em Picos, onde foi atendida e o médico plantonista fez apenas uma medicação simples e mandou que paciente voltasse para casa. Durante o trajeto de Picos a Alegrete, Dalva passou mal não resistiu e acabou vindo a óbito.
A Secretaria Municipal de Alegrete do Piauí também esclareceu que as Unidades Básicas de Saúde não possuem estrutura de atendimento hospitalar para casos de urgência e emergência, bem como sendo efetuado os primeiros pela técnica de sobreaviso disponibilizada pelo município, na ocasião a profissional Raila, sob as orientações da médica residente, Dra. Yudelsi, cujo programa pertencente não disponibiliza plantão para tais atendimentos. Feito o atendimento e identificada a delicada situação da paciente, a mesma foi imediatamente encaminhada para procedimentos no Hospital Regional Justino Luz, local referenciado para estes atendimentos em toda região.
A técnica de Enfermagem Raila é sobrinha da professora Dalva e pronunciou-se via rede social. “Eu era a téc. de Enfermagem de sobreaviso na noite do acontecido e sou prova de que a Dra. Yudelsi me ajudou no atendimento dos primeiros socorros em tia Dalva por telefone. Pois a paciente estava muito mal e precisava ser levada pra o Hospital urgentemente, no caso a nossa referência, Hospital Regional Justino Luz”, relatou.
Entenda o caso:
ALEGRETE | Professora morre aos 46 anos; população manifesta indignação por atendimento médico no HRJL em Picos
Com informações de Folha Atual e Sec. Mun. de Saúde de Alegrete do Piauí – PI
Os médicos de Picos se acham. Tem um rei na barriga, tadinhos. Tenho pena deles, por acharem que ganha alguma coisa, faz do pobre um lixo. LIXO, são as pessoas “médicos” que não fazem o seu papel em um hospital, se tá sobrecarregado pede p sair, se tá insatisfeito pode p sair, ou caso contrário vc está sendo obrigafo com uma arma na cabeça a ficar dando plantão?
Tenho uma experiência não muito boa para contar a respeito do péssimo atendimento por parte do corpo medico do Hospital em questão. No mês de Março do decorrente minha Tia que mora na zona rural de Pio IX – PI sofreu um ataque pelo gato do mato (Raposa), no mesmo momento foi encaminhada para P.S mais próximo que seria em São Julião – PI, teve um bom atendimento por parte dos profissionais porém a unidade não disponibilizava da medicação adequada, sendo encaminhada de imediato para Picos chegando no referido Hospital a mesma não teve o atendimento adequado por parte do medico plantonista pois o mesmo estava co pressa e tinha outro compromisso, como já tinha passado do horário de segurança para tomar a dose do medicamento a moça da recepção ficou implorando para outros médicos em consulta ajudar.
Inclusive quero agradecer a mesma e a equipe de enfermagem pela dedicação e compromisso.