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PF diz que ciganos são alvos de operação que investiga roubo à agência dos Correios no PI

Polícia investiga quadrilha suspeita de ter assaltado a agência de Pimenteiras ocorrido em agosto do ano passado.

em 16 de maio de 2017

Delegada Larissa Magalhães (Imagem: Reprodução Jornal PI TV)

Polícia Federal do Piauí informou que ciganos são alvos na Operação Nômade, deflagrada nesta terça-feira (16) e que investiga um grupo suspeito de assalto aos Correios de Pimenteiras, a 252 km de Teresina. A delegada responsável pelo inquérito, Larissa Magalhães, disse que a PF não descarta que o mesmo grupo tenha participado de outros assaltos à instituição.

Ao todo são dois mandados de prisão preventiva, sete de condução coercitiva (quando alguém é levado a depor) e três de busca e apreensão em Timon, no Maranhão. Nenhuma prisão foi feita ainda e as duas pessoas já são considerados foragidos da Justiça. Os agentes só conseguiram cumprir cinco das sete conduções coercitivas.

“Foram depoimentos importantes e vão ser utilizados na continuidade das investigações. Não descartamos a participação desse grupo em outros assaltos”, falou a delegada.

Ainda conforme Larissa Magalhães, a polícia tem certeza da participação das duas pessoas que estão foragidas, sendo que uma delas participou da ação com o veículo que deu fuga ao bando. O outro, já tem passagem pela polícia do Maranhão.

O assalto aos Correios de Pimenteiras ocorreu em agosto do ano passado, quando cinco homens armados invadiram a agência, mantiveram reféns e levaram um cofre com a quantia de R$ 160 mil.

O nome da operação faz referência à constante mudança de moradia dos principais integrante do grupo criminoso.

Segundo caso

Na semana passada, a Polícia Federal prendeu dois suspeitos e um vigilante pelo assalto a agência dos Correios do Shopping da Cidade, Centro de Teresina. Um dos presos é gerente de um posto de combustível, localizado na cidade de José de Freitas. Outras quatro pessoas envolvidas no crime continuam foragidas.

Segundo a delegada da PF, Larissa Magalhães, o vigilante do estabelecimento recebeu R$ 1 mil para informar a quadrilha da localização das câmeras de segurança, possibilitando a entrada e fuga do bando.

 G1 PI

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