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Medicamento promissor para tratar asma severa está em fase avançada de testes

Como resultado, os pacientes conseguiram reduzir a dose de prednisona em 75%, apresentaram 70% menos de crises de asma e 93% menos de idas às urgências ou hospitalizações, tendo mantido a função pulmonar.

em 07 de junho de 2017

Segundo um ensaio clínico realizado por uma equipe de investigadores da Universidade McMaster, Hamilton, Canadá, o tratamento com o anticorpo benralizumab, fez reduzir a possibilidade, em mais de quatro vezes, de pacientes asmático com a forma severa da doença, usarem corticosteroides orais do que os que receberam um placebo.

Como resultado, os pacientes conseguiram reduzir a dose de prednisona em 75%, apresentaram 70% menos de crises de asma e 93% menos de idas às urgências ou hospitalizações, tendo mantido a função pulmonar.

Embora sejam medicamentos de grande importância no “arsenal terapêutico” para o controle de diversas alergias e doenças autoimunes, o uso frequente de corticoides, principalmente me altas doses, trazem alterações graves no organismo do paciente que podem comprometer-lhe a qualidade de vida.

O ensaio ZONDA, que se encontra na fase III, contou com a participação de 220 pacientes de 12 países. Foi avaliado o efeito do tratamento com o anticorpo monoclonal benralizumab 30 mg sobre o receptor interleucina-5, durante 28 semanas em adultos com asma severa e que recebiam dosagens elevadas de corticosteroides e prednisona por inalação.

O benralizumab removeu quase completamente uns glóbulos brancos conhecidos como eosinófilos da circulação sanguínea e dos tecidos pulmonares.

Os resultados são muito promissores e poderão trazer mais uma ferramenta terapêutica para o tratamento da asma grava, porém ainda são necessários estudos mais longos com este fármaco para se ter absoluta certeza da segurança desta estratégia de tratamento.

O fármaco benralizumab não está ainda aprovado, encontrando-se atualmente em avaliação em vários países.

Fonte: Com informações de ALERT Life Sciences Computing, S.A.

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