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Piauí alcança só 1 terço do número ideal de doares de sangue

O Piauí alcança apenas um terço do número de doadores de sangue considerado ideal para atender às necessidades do Estado. Segundo cálculos do Ministério da Saúde, o ideal é que pelo menos 3% da população doem sangue. Em termos nacionais, o número chega a apenas 2% (dois terços da meta). No caso do Piauí, a situação é mais grave, os doadores somando apenas 1% da população, o que corresponde a um terço do ideal.

em 15 de junho de 2017

O Piauí alcança apenas um terço do número de doadores de sangue considerado ideal para atender às necessidades do Estado. Segundo cálculos do Ministério da Saúde, o ideal é que pelo menos 3% da população doem sangue. Em termos nacionais, o número chega a apenas 2% (dois terços da meta). No caso do Piauí, a situação é mais grave, os doadores somando apenas 1% da população, o que corresponde a um terço do ideal.

Os dados foram revelados por Maria Teixeira, ouvidora do Hemocentro do Piauí (Hemopi), em entrevista ao Acorda Piauí, na rádio Cidade Verde. Esse número bem aquém do ideal tem suas conseqüências: o Hemopi não consegue ter folga no estoque de sangue e sequer consegue manter uma reserva para situações emergenciais.

Os dados são especialmente importantes porque esta quarta-feira, 14 de junho, assinala o Dia Mundial do Doador de Sangue. E Maria Teixeira destaca outra carência no caso do Piauí, onde pouco mais da metade dos doadores são voluntários que doam sem uma vinculação pessoal. Quase metade doa para pacientes específicos com demandas pontuais por sangue. O ideal, ainda segundo o Ministério da Saúde, é que pelo menos 80% dos doadores sejam voluntários sem motivação particular.

Conforme Maria Teixeira, esse perfil do doador piauiense leva o Hemopi a realizar campanhas regulares para atrair doadores. Mas as campanhas trazem um problema adicional: a sobrecarga da estrutura do hemocentro naqueles dias específicos de chamamento de doadores. Segundo ela, o ideal é que houvesse um fluxo regular de doadores voluntários, sem sobrecarregar o hemocentro em dias pontuais.

Para melhorar as doações, o Hemopi conta agora com um ônibus que funciona como unidade móvel. Esta semana, por exemplo, o veículo esteve nas universidades Federal e Estadual. Maria Teixeira observa que o ônibus melhora muito a relação com parceiros como as universidades e empresas, porque não exige do parceiro um espaço especial para coleta de sangue. O ônibus é esse espaço, com acomodação para até seis doadores e equipamentos para melhor armazenamento do sangue doado.

CidadeVerde

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