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Crack está presente em 98% dos municípios do Piauí

O dado foi divulgado durante o seminário internacional sobre drogas que foi aberto nesta quinta (20) no Instituto Antonino Freire, na zona Norte de Teresina.

em 20 de julho de 2017

(Foto: Reprodução)

No Piauí, 98% dos municípios já existe a presença do crack. O dado foi divulgado durante o seminário internacional sobre drogas que foi aberto nesta quinta(20) no Instituto Antonino Freire, na zona Norte de Teresina. Experiencias internacionais estão sendo apresentados no evento.

Uma das convidadas é a psicóloga Marisa Lobo, que é uma personalidade polêmica que fala sobre cura gay e é contra a maconha. E um dos criadores de comunidades terapêuticas dos Estados Unidos, Roger Howard Morrel, também participa do evento.

(Foto: Wilson Filho/Cidade Verde)

O presidente do Conselho Estadual de Políticas Públicas Sobre Drogas no Piauí, pastor José Gouveia, revelou que se existe a presença de drogas em 98% dos municípios, e que em somente 30% deles, tem ação efetiva de tratamento de dependentes. “É um dado preocupante porque em muitas cidades não têm uma ação efetiva de prevenção e tratamento”, declarou.

Segundo ele, que é diretor da Casa do Oleiro, aproximadamente 15 mil pessoas no Piauí são usuários de drogas precisando de tratamento. E disse ainda que hoje existem 1.300 vagas para a realização desta recuperação, sendo que 650 são em parceria com o governo do Estado.

(Foto: Wilson Filho/Cidade Verde)

Ao todo, são 25 comunidades terapêuticas piauienses distribuídas por Teresina, Parnaíba, Piripiri, Campo Maior, Uruçuí, São Raimundo Nonato, Floriano, Oeiras e Itainópolis.

O pastor informou que o objetivo do seminário é trocar experiências exitosas que acontecem na América do Norte e no Brasil e fomentar as ações de combate às drogas que estão sendo feitas no Estado.

Ele disse que o grande problema no tratamento dos dependentes é que não existe uma ação de estado, já que programas são iniciados e às vezes mal concluídos porque os governos acabam. “O problema é que existe uma ação de governo e não de Estado. Precisamos que essas ações sejam continuadas em qualquer gestão”.

Cidade Verde

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