Piauiense está entre os desaparecidos após queda de ponte entre Tocantins e Maranhão
Jackelany Vasconcelos em 24 de dezembro de 2024
O piauiense Kécio Francisco Lopes dos Santos, natural do município deDemerval Lobão, é um dos desaparecidos após o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados de Tocantins e Maranhão. O acidente ocorreu na tarde deste domingo (22) e deixou uma vítima fatal, além de vários feridos e ao menos 16 desaparecidos. Kécio, de 42 anos, estava conduzindo uma das carretas que caiu no Rio Tocantins durante o rompimento da ponte.
De acordo com informações apuradas pelo O Dia, Kécio, que é caminhoneiro,estava transportando defensivos agrícolas quando o acidente aconteceu. O Corpo de Bombeiros iniciou as operações de resgate ainda no domingo, quando os documentos de Kécio foram encontrados.
Imagens de câmeras de segurança próximas à ponte mostram o caminhoneiro minutos antes do desabamento, mas desde então, familiares e amigos não conseguiram entrar em contato com ele. A esposa da vítima, identificada como Leiane, saiu do Piauí e foi até o local do desabamento, no município de Estreito (MA), para acompanhar os procedimentos legais.
O incidente foi causado pelo colapso do vão central da ponte, que tem 533 metros de extensão. Com a queda da estrutura, ao menos 10 veículos, incluindo caminhões, carros de passeio e motocicletas, caíram no Rio Tocantins.
Com a queda da estrutura, ao menos 10 veículos, incluindo caminhões, carros de passeio e motocicletas, caíram no Rio Tocantins. Cerca de 14 mergulhadores foram designados para realizar as buscas, mas a operação foi suspensa temporariamente devido ao risco de contaminação das águas do rio com substâncias químicas dos caminhões que caíram.
O desabamento foi registrado em vídeos que circulam nas redes sociais. O vereador Elias Junior, do município de Aguiarnópolis (TO), relatou que a ponte já apresentava rachaduras em sua estrutura e necessitava de reparos. Com mais de 60 anos de idade, a estrutura da ponte já havia sido alvo de críticas, principalmente devido ao grande número de veículos pesados que circulam por ali.
Fonte: Portal O Dia