R. Sá e outras seis Faculdades do Piauí perdem acesso ao Fies
O Fies é um programa destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em instituições particulares de todo o Brasil.
Cleiton Jarmes em 03 de março de 2015
O Ministério da Educação (MEC) abriu ontem o sistema para novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O Sistema Informatizado do Fies (SisFies) ficará aberto até o dia 30 de abril.
O Fies é um programa destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em instituições particulares. Podem recorrer ao financiamento os estudantes matriculados em cursos superiores que tenham obtido nota igual ou superior a 450 no Exame Nacional do Ensino Médio (o Enem vai de zero a 1000) e não pode tirar zero na redação.
Mas os estudantes que desejam ingressar em faculdades particulares do Piauí deverão ficar atentar atentos a uma regra, o Fies não financia todos os cursos. Consta no site do programa que poderão ser financiados os cursos de graduação com conceito maior ou igual a 3 no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), das instituições de ensino superior participantes do Fies.
Levando em conta esse quesito, oito instituições de ensino superior do Estado ficarão de fora do financiamento de acordo com os resultados do Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), do Conceito Enade, indicador utilizado pelo Ministério da Educação para acompanhar o desempenho do ensino superior e divulgado no Diário Oficial da União em dezembro do ano passado. Para avaliar as graduações, é usado o Conceito Preliminar de Curso (CPC)
As faculdades que receberam as menores notas são: Instituto Superior de Educação do Sul do Piauí (Isespi), o Instituto Superior de Educação São Judas Tadeu (Isesjt), a Faculdade Entre Rios do Piauí (Faerpi), a Faculdade Evangélica do Piauí (Faepi), a Faculdade Integrada do Brasil (Faibra), a Faculdade de Tecnologia do Piauí (Fatepi), o Instituto de Educação Raimundo Sá (R. Sá) e a Faculdade de Tecnologia de Teresina (CET). Destas, cinco são de Teresina. As outras três são de Picos, Canto do Buriti e Floriano.
O Índice Geral de Cursos (IGC) tem uma escala que vai de 1 a 5. Para ser considerada satisfatória, a instituição tem de obter pelo menos nota 3. Todas as instituições piauienses listadas obtiveram nota 2.
Instituições com IGC 1 ou 2 estão abaixo da média e sofrem penalidades aplicadas pelo MEC, como suspensão de vestibulares e até fechamento do curso, em última instância.
A nova lei do Fies que prevê a punição a faculdades privadas que atingiram nota inferior a 3 entrou em vigor em 2010 .
O último ciclo de avaliação foi realizado em 2013, onde o MEC classificou cursos na área de saúde.
Fonte: Diário do Povo PI