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UFPI retoma aulas presenciais e exige comprovante de vacina com duas doses

em 20 de junho de 2022

A Universidade Federal do Piauí (UFPI) vai exigir a comprovação de doses de reforço da vacina contra a Covid-19 para o retorno presencial das aulas, previsto para 20 de junho. Segundo a instituição, o comprovante deve estar atualizado conforme a idade. Professores, técnicos e alunos com 50 anos e mais, por exemplo, precisam comprovar que receberam quatro doses do imunizante. As informações são do G1 Pi.

A medida faz parte de um conjunto de ações, aprovadas pelo Comitê Gestor de Crise (CGC) e atualizadas na última quarta-feira (15), para tentar conter avanços de casos da doença dentro da universidade. Em publicação nas redes sociais, a instituição reforça que dados epidemiológicos apontam o aumento da transmissão do vírus.

De acordo com o presidente do CGC da universidade, o vice-reitor Viriato Campelo, será realizado um levantamento da situação vacinal de professores, técnicos e alunos entre os dias 20 de junho a 20 de julho. Também será elaborado um documento com os procedimentos a serem adotados em casos de não comprovação do esquema vacinal. Vale lembrar que a UFPI já cobra a vacinação de alunos no momento da matrícula.

Dentre as recomendações, está a obrigatoriedade do uso de máscara nos setores administrativos e pedagógicos da universidade. Na quarta-feira (15), um decreto assinado pela governadora Regina Sousa (PT), tornou novamente obrigatório o uso do equipamento de proteção em espaços fechados.

“AS PROVIDÊNCIAS ADOTADAS PARA O PRÓXIMO SEMESTRE LETIVO ESTÃO ALINHADAS ÀS OSCILAÇÕES DO QUADRO EPIDEMIOLÓGICO. NESSE MOMENTO, VISTO O AUMENTO SIGNIFICATIVO DO NÚMERO DE CASOS, OPTAMOS POR MANTER O USO OBRIGATÓRIO DE MÁSCARA. MAS, NO DECORRER DO SEMESTRE, ISSO PODE SER ALTERADO, CASO HAJA QUEDA DAS TAXAS DE TRANSMISSÃO DA COVID-19”, EXPLICOU O VICE-REITOR.

Além disso, a instituição recomenda aos estudantes, professores e demais servidores que, em caso de diagnóstico positivo para a Covid-19, o tempo de isolamento será de 5 a 10 dias, podendo ser estendido caso os sintomas persistam.

“Durante a reunião, ficou estabelecido que pessoas doentes que estejam impossibilitadas de trabalhar devem apresentar seus atestados à chefia imediata, que, em comum acordo com a perícia médica, fará avaliação geral”, completou o vice-reitor Viriato Campelo.

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