26 mil piauienses devem ganhar água potável até novembro
Com foco na dessalinização da água e o incentivo ao consumo consciente deste recurso, o Programa Água Doce disponibiliza ainda este ano 67 sistemas que prometem tornar a água apta para o consumo dessas comunidades até o mês de novembro.
Sarah Maia em 30 de maio de 2017
Com menor disponibilidade de água potável e tendo que lidar com a água muitas vezes “salobra” conseguida através de poços, famílias do semiárido podem sofrer com o abastecimento em regiões mais secas, como o semiárido piauiense. Mas até o mês de novembro, a realidade de 26 mil pessoas de 11 municípios do Estado pode mudar.
Com foco na dessalinização da água e o incentivo ao consumo consciente deste recurso, o Programa Água Doce disponibiliza ainda este ano 67 sistemas que prometem tornar a água apta para o consumo dessas comunidades até o mês de novembro.
“Nesses locais, quando existe a água, ela é salina, salobra. Então queremos tornar essa água própria para o consumo, através de um processo de osmose reversa”, explica o diretor-geral do Emater, Marcos Vinícius do Amaral Oliveira. O Piauí faz parte dos 10 estados abrangidos pelo programa, sendo toda a região Nordeste mais o estado de Minas Gerais. Durante a primeira etapa em solos piauienses, foram implantados 3 sistemas de dessalinização no município de Betânia do Piauí que atendem cerca de 100 famílias. A meta é alcançar 67 sistemas em 11 municípios.
O município de Campo Alegre do Fidalgo também está sendo contemplado, com a construção de sete sistemas em andamento. Sete comunidades rurais receberão água de qualidade para consumo humano, alimentação e banho. Após a implantação do sistema, o convênio se compromete a um ano de manutenção dos sistemas, em parceria com as comunidades envolvidas. Já existem planos para um novo convênio, para ampliar o alcance do Programa.
“A gente acredita que existe a possibilidade de, no próximo ano, termos um segundo convênio, para poder dobrar o número de municípios participantes. O Piauí é um dos poucos estados em que o convênio está sendo executado sem maiores problemas”, Oliveira afirma.
Meio Norte