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Criança de 5 anos morreu em cidade do Piauí por asfixia; Sesapi nega aplicação de benzetacil

em 12 de abril de 2023

A Secretaria de Estado da Saúde enviou ao 180graus, na tarde desta terça-feira (11/04), uma nota de esclarecimento acerca da morte de Nicolas Eduardo da Silva Sousa, de 5 anos, no Hospital Regional de Campo Maior.

A unidade informou que medicação prescrita foi própria para vômito e uma outra para febre. A Sesapi negou aplicação de benzetacil, fato este descrito no boletim de ocorrência registrado por familiar no 2º Distrito Policial.

Segundo a Sesapi, a causa da morte foi ‘asfixia devido a broncoespasmo’.

Veja na íntegra:

O Hospital Regional de Campo Maior esclarece que o paciente recebeu o atendimento adequado por volta das 19h10 desta segunda-feira. Não procede a informação divulgada na imprensa de que foi aplicada benzetacil no paciente. A medicação prescrita foi própria para vômito e uma outra para febre. O Hospital esclarece ainda que pediu aos familiares que aguardassem na unidade de saúde até a alta médica.

Horas mais tarde, por volta das 21h15, o médico é chamado novamente à sala de estabilização para atendimento da criança que havia retornado sem sinais vitais, e com sinais de parada cardiorrespiratória que não devia ser recente, devido as características da pele do paciente, apresentando livedo reticular em membros inferiores e cianose de extremidades.

 

 

Foi iniciado prontamente manobras de reanimação, incluindo massagem cardíaca, administração de adrenalina e intubação orotraqueal, procedimento durante o qual foi observado grande quantidade de conteúdo gástrico em entrada de via área, com realização de múltiplas aspirações, o que levou ao médico constatar asfixia devido a broncoespasmo como causa da morte. 

Foi informada a família sobre os procedimentos realizados e que existia a possibilidade de encaminhar o corpo para o sistema de verificação de óbito, caso fosse do desejo dos familiares dirimir quaisquer dúvidas sobre os eventos que levaram a morte. Porém, a família não aceitou, alegando ser um processo demorado.

O Hospital Regional de Campo Maior está aberto para quaisquer esclarecimentos.


Fonte: 180 Graus

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