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Eletrobras Piauí registrou prejuízo de R$ 506,7 milhões em operações

Apesar do prejuízo, o dado é menos negativo do que o registrado em 2015, quando chegou ao patamar de R$ 562,9 milhões. A queda no prejuízo é de 9,98% na comparação com o período anterior.

em 23 de maio de 2017

A Eletrobras Piauí somou prejuízos na ordem de R$ 506,7 milhões em suas operações ao longo do ano passado. Os dados contidos na demonstração financeira da companhia até 31 de dezembro de 2016, apontam para a necessidade de recursos de longo prazo para a cobertura da dívida de curto prazo e melhora no fluxo de caixa.

Apesar do prejuízo, o dado é menos negativo do que o registrado em 2015, quando chegou ao patamar de R$ 562,9 milhões. A queda no prejuízo é de 9,98% na comparação com o período anterior. No relatório, a companhia indica que a administração vem objetivando a melhoria dos resultados, dando sequência às ações de implantação de ferramentas de gestão que visam a modernização e a redução de custos, sendo que outras medidas estão sendo tratadas, como por exemplo, a intensificação dos atos de combate à inadimplência, redução de despesas operacionais e redução de perdas com destaque aos investimentos do projeto Energia Mais, cujo objetivo é de implementar um plano de ação e de investimentos com recursos de financiamento através do BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento).

O relatório financeiro também indica que com o resultado de 2016 e o histórico dos anos anteriores, a companhia acumula prejuízo em suas operações na ordem de R$ 2,4 bilhões. De tal modo, com o esforço concentrado em minimizar os índices negativos, a empresa aponta que durante o exercício de 2016 obteve diversos contratos de empréstimos para a cobertura do déficit operacional com a sua holding Eletrobras, dispondo da expectativa em melhorar o fluxo de caixa de suas operações, através de melhoria do faturamento, da arrecadação e das perdas técnicas e comerciais.

É importante reforçar que a companhia está passando por um processo de mudanças, referendada pela transição do comando para a União no ano passado, que planeja privatizá-la ainda em 2017. Com os recursos privados, a perspectiva é que a companhia possa receber uma injeção de investimentos, principalmente no que tange a aplicação nos serviços de distribuição de energia elétrica no Estado.

Meio Norte

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