Em assalto, acusada na morte de PM tem cabelo e sobrancelhas raspados
Administrador em 03 de abril de 2018
Réu no processo que investiga a morte de um policial do Bope, em 2016, Thaís Monait Neris de Oliveira, 26 anos, teve o cabelo cortado, as sobrancelhas raspadas e sofreu tentativa de linchamento após um assalto frustado a um salão de beleza no bairro Planalto Ininga, na zona Leste da Capital.
O crime ocorreu por volta das 21h, desta segunda-feira (02). Segundo a delegada Ana Luiza Marques, titular da Central de Flagrantes, a suspeita teria participado do assalto com um comparsa que conseguiu empreender fuga.
“Ela chegou com o comparsa com o subterfúgio de que queria fazer o cabelo e a sobrancelha. Assim que a funcionária disse que era possível, os dois anunciaram o assalto…subtraíram cerca de R$ 1 mil do caixa, além de celulares de funcionários e clientes”, conta a delegada.
Contudo, quando os suspeitos empreendiam fuga, uma cliente reagiu e travou luta corporal com o comparsa de Thaís que estava armado.
“A cliente conseguiu se desvencilhar do suspeito e saiu pra rua pra pedir ajuda. Nisso, o suspeito fugiu e a população conteve a mulher”, disse a delegada que acredita que o fato de Thaís ter o cabelo cortado e as sobrancelhas raspadas tem relação com o pretexto utilizado pela suspeita.
“Ela fingiu ser cliente e disse que queria fazer o cabelo e a sobrancelha… por isso a população reagiu daquela forma. Acredito que a atitude não seria por que a reconheceram no caso do policial do Bope, mas por ela ser mulher e ter ido ao salão com o pretexto de que queria fazer o cabelo e a sobrancelha”, conta a delegada. A suspeita foi levada a audiência de custódia e teve o mandado de prisão convertido em preventiva na manhã desta terça-feira (03).
Além da participação no assalto ao salão de beleza, a suspeita é investigada em roubos na zona Sul de Teresina.
Suspeita é ré no processo que investiga morte de PM
Thaís Monait e os demais réus na morte do PM foram postos em liberdade no mês janeiro e aguardam o julgamento em liberdade.
A investigação da Polícia Civil apontou que Thaís seria uma das ‘olheiras’ no caso da morte do cabo do Bope e indicou o momento exato para que os executores efetuassem os tiros. Neste processo, ela é investigada por associação criminosa.
Cidade Verde