Governador Wellington Dias e líderes buscarão plano emergencial integrado de segurança no País
Administrador em 21 de setembro de 2017
Cumprindo agenda na capital federal, o governador Wellington Dias (PT) esteve reunido na quarta-feira, 20 de setembro, com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB), onde o convidou oficialmente para participar do encontro nacional de segurança nas regiões de fronteira que ocorrerá em Rio Branco no próximo dia 27 de outubro.
Durante a pauta, o líder piauiense ressaltou que o encontro objetiva reunir entes de todos os Poderes, visando replicar a experiência exitosa da Copa do Mundo, voltada a integração de todas as forças de Segurança. O intuito seria formalizar um plano emergencial de segurança pública. “Vamos fazer esse encontro com as autoridades de todos os Poderes. O objetivo é que possamos trabalhar uma experiência exitosa, como a que ocorreu na Copa do Mundo, de integração de todas as forças de segurança pública. Queremos um plano emergencial para um problema grave que é a questão da segurança”, afirmou o governador.
As definições quanto ao encontro foram orquestradas na primeira quinzena do mês em encontro dos governadores no município mineiro de Diamantina. Na ocasião, os entes sinalizaram para a necessidade de uma mobilização forte dos Estados em torno da questão da segurança pública das unidades federativas. A avaliação geral dos líderes estaduais é que o governo federal precisa contribuir de forma mais efetiva nesta questão.
O governador do Acre, Tião Viana (PT) também participou do encontro com o presidente do Senado, atentando para uma questão importante na região da Amazônia no que tange a segurança. “É um assunto de emergência nacional. A questão do narcotráfico na fronteira é muito séria: 93% da cocaína consumida no mundo é produzida no Peru e na Bolívia. Os traficantes encontram as fronteiras da Amazônia abertas. Isso é um problema grave que reflete nos presídios, no aumento da violência e dos homicídios. Ou tratamos isso como um problema prioritário ou a consequência será muito danosa”, afirmou.
Fonte: Meio Norte