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Hemopi necessita de doações para atender demanda de feriados

em 24 de outubro de 2018

Com os feriados prolongados cai o número de doadores de sangue. Em Teresina, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi) precisa de uma força de peso para suprir a demanda por bolsas. O banco de sangue promove campanhas que buscam incentivar e elevar o número de doações, além de ampliar os estoques de sangue no período e, ao mesmo tempo, tornar a prática rotineira.

Em feriados, aumenta a demanda por doação de sangue devido às solicitações de hospitais públicos e privados e ao número de acidentes que são registrados. A supervisora de capacitação de doação do Hempopi, Suzane Rocha, admite que o centro sempre necessita de doadores.

 (Crédito: José Alves Filho)
(Crédito: José Alves Filho)

“Os estoques de bolsas estão estáveis, mas há necessidade de aumentá-los. O quantitativo de bolsas oscilam muito, ainda mais nos feriados, devidos a pedidos dos hospitais. Estamos sempre precisando de captadores de sangue porque abastecemos todo o estado. Todas as tipagens sanguíneas são importantes para reforçar o estoque”, diz Suzane.

Nesse intuito, o Hemopi vem promovendo uma série de campanhas de coleta externa e interna em escolas, igrejas e empresas para poder ajudar nos estoques. “O movimento, de forma conjunta, convida estudantes, funcionários e comunidade em geral para a ação onde levamos um ônibus até o local para realizar as doações”, enfatizou a supervisora.

A estudante, Milena Pereira, 18 anos, fez da doação de sangue um hábito de salvar vidas. Após realizar uma avaliação, ela doou pela primeira vez. “Minha irmã precisou de determinado tipo de sangue devido a uma cirurgia, teve muita gente que era compatível e se recusou a doar. Fiquei com isso na minha cabeça e então disse para mim mesma que seria doadora sem fazer distinção”, defendeu.

Doação

Atualmente, menos de 2% da população doa regularmente sangue no Brasil, índice abaixo do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de 5%. Dentre os principais tipos sanguíneos, o O+ e O- são mais itulizados em cirurgias e transfusões, segundo o Instituo Nacional do Câncer (INCA).

 (Crédito: José Alves Filho)
(Crédito: José Alves Filho)

Doar sangue é salvar vidas. O processo de doação é simples e não há nenhum risco para o doador. É preciso ter idade entre 16 anos e 69 anos, pesar a partir de 51 Kg e estar saudável, realizar um cadastro com documentos originais. Após o doador ser submetido a uma avaliação médica, é realizada a coleta de sangue que dura de 5 a 7 minutos. Um lanche é oferecido aos voluntários após o procedimento. O Hemopi fica localizado ao lado do Hospital Getúlio Vargas, no centro, e funciona de segunda a sábado, das 07 às 17 h, inclusive aos feriados.

Medula óssea

O centro também necessita de doadores de medula óssea. No momento da doação de sangue ou após o procedimento, o doador pode fazer um cadastro no Registro Nacional de Medula Óssea (Redome), que é o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo e é interligado a outros países.

Durante o período, o voluntário, caso seja compatível, será informado pelo Hemopi para dar andamento ao procedimento que salva vidas. Segundo levantamento do Hemopi, no Piauí são 80 mil doadores cadastrados e no Brasil cerda de 4 milhões. O número ainda é insuficiente se comparado ao percentual total da população geral que ultrapassa os 209 milhões.

Meio Norte

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