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Jornal Nacional destaca pontencialidades energéticas do Piauí; estado tem o maior parque de energia solar da América Latina

em 22 de novembro de 2017

Neste país tropical, as iniciativas para aproveitar nossos recursos naturais se multiplicam. No sertão do Piauí, onde sobra sol e vento, isso está mudando a vida de muita gente.

Gente que fala diferentes línguas e que acaba de finalizar um projeto que vem mudando a vida de moradores do sertão piauiense. A do Aílton por exemplo. Ele já trabalhou como vigilante, vendedor, instalador de gesso. Ficou desempregado por nove meses.

“Hoje minha carteira tem operador de instalação. Então, isso me abriu muito os horizontes, isso me abriu muitas as oportunidades”, diz Aílton Pereira.

Oportunidade que surgiu no quintal de casa. Forte radiação, baixa umidade, muitas horas e muitos dias de sol, características que atraíram para o Piauí o maior parque de energia solar em operação da América do Sul.

O cenário mais parece de um filme de ficção científica, são quase um milhão de painéis distribuídos numa área do tamanho de 700 campos de futebol.

A usina fica na cidade de Ribeira do Piauí, a 490 quilômetros de Teresina. Ela acaba de entrar em operação fornecendo ao sistema interligado nacional 292 megawatts, energia suficiente para abastecer diariamente uma cidade com 1,2 milhão de pessoas.

“Isso é uma indicação da potencialidade da energia solar como fonte de contribuição a matriz, as necessidades da matriz energética do país”, disse Tomassio Quadrini, gerente de projetos.

Hoje a participação da energia solar na matriz energética do Brasil é de apenas 0,2%. A meta do setor é atingir 10% em 2030.

Já o vento é aproveitado há um bom tempo. Em 2008, foi instalado o primeiro parque de energia eólica do Piauí. De lá para cá, já são 36 parques funcionando e mais 27 em construção. Hoje, o estado está entre os principais produtores desse tipo de energia no país.

Seu Francisco e dona Margarida já sabem o tamanho desse impacto. Hoje eles vivem numa casa novinha, com cinco quartos e um caminhão na garagem. Parte das terras casal foi arrendada para a instalação de duas torres eólicas.

“Mudou muito, a gente não se preocupa mais com o dinheiro da feira, graças a Deus, a gente já sabe que tem todo mês”, conta Francisco.

Já a comunidade quilombola também saiu ganhando com a energia solar. Recebeu livros dos funcionários da empresa, a escola foi pintada e cercada e parte do material se transformou numa pracinha.

“O nosso sol natural está ajudando bastante, então, a gente fica feliz por isso, porque através dessa solar chegaram muitos benefícios para o nosso Piauí”, diz a moradora Mirian Rodrigues.

G1

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