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No Piauí, cadela participa do velório de dona e causa comoção

em 12 de fevereiro de 2018

Um amor além da vida. A frase pode resumir a história de Belinha com sua dona, Telma Maria Pereira de Andrade, 53 anos, que faleceu vítima de um câncer, na semana passada, em Teresina.

Uma foto tirada durante velório representa muito bem o afeto entre as duas que parece permanecer mesmo após a morte. Belinha tem quatro anos de idade e também acompanhou a maior parte do tratamento de sua dona que durou seis anos.

“A doença atacou o pâncreas, pulmão e outros órgãos até atingir a coluna e chegar nos últimos oito meses em um grau mais delicado. O tratamento durou seis anos e a cadela foi uma companheira a quem minha mãe chamava de ‘sua enfermeira’. Todo dia a Belinha ficava sentada com ela e quando ia para fora de casa, a Belinha acompanhava. As duas ‘conversavam’ e brincavam”, relembra o ambientalista Dionísio Neto, filho de Telma.

Dionísio conta que Belinha acompanhou o velório por toda a noite como se estivesse velando sua mãe.

“A Belinha acompanhou o velório por toda noite. Em alguns momentos ficava em pé ao lado do caixão; em outros, deitava embaixo. A gente viu ali o amor incondicional que acredito que ser um anjo. Agora, ela sempre acompanha as rezas em casa e todo dia senta na cadeira durante o terço”, conta o ambientalista.

Assim como família que chora pela perda de Telma, Belinha também sente saudades de sua dona. “Ela todo dia chora no quarto e vamos levá-la na visita de túmulo”, reitera o filho.

Fotos das família imortalizaram o amor de Belinha e Telma. Em mutas imagens, as duas aparecem sempre juntas.

“E como um anjo ela passou a noite toda ao seu lado. Mamãe dizia que era a sua enfermeira. A Belinha… mostrou ser a companheira mais que fiel. Amor, vida, morte e ensinamentos”, postou Dionísio Neto em sua rede social. Nos comentários, internautas enalteceram o gesto de amor da cadelinha por sua dona.

Fonte: Cidade Verde

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