Uma foto tirada durante velório representa muito bem o afeto entre as duas que parece permanecer mesmo após a morte. Belinha tem quatro anos de idade e também acompanhou a maior parte do tratamento de sua dona que durou seis anos.
“A doença atacou o pâncreas, pulmão e outros órgãos até atingir a coluna e chegar nos últimos oito meses em um grau mais delicado. O tratamento durou seis anos e a cadela foi uma companheira a quem minha mãe chamava de ‘sua enfermeira’. Todo dia a Belinha ficava sentada com ela e quando ia para fora de casa, a Belinha acompanhava. As duas ‘conversavam’ e brincavam”, relembra o ambientalista Dionísio Neto, filho de Telma.
Dionísio conta que Belinha acompanhou o velório por toda a noite como se estivesse velando sua mãe.
“A Belinha acompanhou o velório por toda noite. Em alguns momentos ficava em pé ao lado do caixão; em outros, deitava embaixo. A gente viu ali o amor incondicional que acredito que ser um anjo. Agora, ela sempre acompanha as rezas em casa e todo dia senta na cadeira durante o terço”, conta o ambientalista.
Assim como família que chora pela perda de Telma, Belinha também sente saudades de sua dona. “Ela todo dia chora no quarto e vamos levá-la na visita de túmulo”, reitera o filho.
Fotos das família imortalizaram o amor de Belinha e Telma. Em mutas imagens, as duas aparecem sempre juntas.
“E como um anjo ela passou a noite toda ao seu lado. Mamãe dizia que era a sua enfermeira. A Belinha… mostrou ser a companheira mais que fiel. Amor, vida, morte e ensinamentos”, postou Dionísio Neto em sua rede social. Nos comentários, internautas enalteceram o gesto de amor da cadelinha por sua dona.
Fonte: Cidade Verde