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No Piauí, ex-PM acusado de matar criança será transferido para presídio após determinação de juiz

em 23 de janeiro de 2018

Crime contra a Emily destaca a irresponsabilidade de diversos personagens: policial, Executivo e Judiciário (Foto: Montagem OitoMeia)

Fora dos quadros da Polícia Militar do Piauí após ser expulso pelo governador Wellington Dias, na condição de acusado no crime de assassinato a criança Emilly Caetano, na última semana de dezembro de 2017, o ex-policial Aldo Dornel, deverá cumprir prisão em penitenciária comum.

A decisão é do juiz da 1º Vara Federal, Antônio Reis de Jesus Nollêto, publicada nesta segunda-feira (22/01). Atualmente, Dornel encontra-se em uma prisão da PM. No despacho, o magistrado justifica a transferência de Dornel para um outro local, por ele não fazer mais parte da corporação.

“Diante do exposto, constatado que Aldo Luiz Barbosa Dornel não mais pertence aos quadros da Polícia Militar do Piauí, defiro o pleito da corregedoria da PM-PI e determino a imediata transferência do preso para a Casa de Detenção Provisória de Altos-PI”, concluiu o juiz. Confira aqui decisão.

CASO EMILY CAETANO 

Emily Caetano tinha 9 anos de idade quando foi morta por um policial militar durante uma abordagem mal sucedida em 25 de dezembro de 2017. A princípio, os militares responsáveis pela abordagem afirmaram que o veículo onde a criança estava era suspeito e que estavam o perseguindo. Contudo, semanas após o ocorrido, um vídeo comprova que o carro onde Emily estava com a família havia parado ao sinal da PM.

Nos vídeos divulgados é possível ver o veículo de cor vermelha, um Renault Clio, dirigido pelo cantor Evandro Costa, pai de Emily, estava inclusive com os vidros do motorista e do passageiro abertos e reduziu a velocidade para estacionar. Além disso, a viatura não estava com o sinal giroflex ligado, o que descarta ter sido perseguição. Mostram ainda Dayane Felix Caetano, mãe de Emily, saindo do carro já ferida e com a sua filha no colo, pedindo que os policiais não atirassem.

Oito Meia

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