Pesquisa aponta que 91,7% dos piauienses estão sem acesso adequado à rede de esgoto
Administrador em 13 de dezembro de 2017
A Fundação Abrinq divulgou nesta terça-feira (12/12) um estudo sobre o cenário da infância e adolescência no Brasil em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e chamou a atenção a quantidade de pessoas sem acesso adequado à rede de esgoto no Piauí: 91,7%.
Os dados são de 2015 e o estado tem quase o triplo da porcentagem nacional, que é de 34,7%. O Piauí está na segunda colocação do ranking brasileiro e só perde para o Amapá, onde 95,4% das casas não têm acesso ao serviço.
O Piauí também perde feio para os seus vizinhos. Maranhão ficou na 5ª colocação e 81,2% das pessoas não possuem acesso à rede de esgoto e no Ceará 64% da população ainda não conta com este direito.
São Paulo aparece com 6,5% dos moradores sem acesso à rede de esgoto e é o estado onde há menos casa sem este tipo de serviço.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saneamento básico como o controle dos fatores do meio físico que podem exercer efeitos nocivos sobre o bem-estar físico, mental ou social do homem. No Brasil, o artigo 23, inciso IX, da Constituição Federal determina que União, estados e municípios devem promover programas de melhoria das condições de saneamento de toda população, definido pela legislação nacional como o conjunto de serviços, infraestrutura e instalações operacionais de abastecimento de água; esgotamento sanitário; limpeza urbana e manejos de resíduos sólidos; e drenagem e manejo de águas pluviais.
O acesso adequado ao saneamento básico é um dos fatores determinantes para a melhoria da qualidade de vida e da saúde da população. Esse tema é um desafio nacional, principalmente nas regiões Norte e Nordeste do país.
180 graus