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São Luís, Teresina e João Pessoa poderão receber voos da TAP de Lisboa

David Neeleman, fundador e presidente da companhia AZUL Linhas Aéreas Brasileiras e ‘sócio industrial’ do consórcio ‘Atlantic Gateway’, vencedor da privatização de 61% do capital da companhia aérea portuguesa TAP

em 13 de agosto de 2015

David Neeleman, fundador e presidente da companhia AZUL Linhas Aéreas Brasileiras e ‘sócio industrial’ do consórcio ‘Atlantic Gateway’, vencedor da privatização de 61% do capital da companhia aérea portuguesa TAP, explicou ao jornal brasileiro “O Globo” que os seus planos de reforço da rede da companhia no Brasil passam pelas capitais dos estados do Maranhão, do Piauí e da Paraíba.

“Podemos ir também para Cuiabá, onde a Azul é forte, e Campo Grande. Todas as capitais”, acrescentou Neeleman, em resposta à pergunta sobre quais os novos destinos da TAP no Brasil. A companhia portuguesa é a transportadora aérea, entre nacionais e estrangeiras, que aterra em mais aeroportos no Brasil em voos originários da Europa

Já quanto ao alargamento das ligações com os Estados Unidos da América, que foi um dos temas fortes em Portugal quando do anúncio do vencedor desta fase da privatização da TAP, Neeleman considera “ser possível voar para seis a oito novos destinos”, mas citou apenas Boston e Washington, onde “há muitos portugueses”.

O novo sócio da TAP também deixou expressa na entrevista a “O Globo” a perspectiva redução da rede no Velho Continente: “Na Europa, já há cerca de 50 destinos. Talvez tenhamos que ignorar alguns. Se a TAP voa para alguma cidade em que as pessoas não têm interesse em voar para Portugal, Brasil ou EUA, não queremos voar para lá (risos)”, escreve o jornal brasileiro.

Nas mesmas declarações, Neeleman enfatiza a opção já anunciada em Portugal de utilizar os novos Airbus A321LR que, diz, “podem fazer viagens de Portugal para o Nordeste do Brasil ou para o Nordeste dos Estados Unidos a um custo 50% menor que o do A330”.

O empresário diz que uma das opções “é colocar os jatos 190 e 195 (da Embraer) na Portugália” e “outra opção é fazer uma fusão de Portugália com a TAP e ampliar ainda mais a frota da TAP. Nesse caso, a TAP faria os voos regionais e poderíamos comprar aviões menores da Airbus, como o A319”.

 Fonte: O olho

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