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Seca no Piauí se agrava e governador vai a Brasília pedir socorro ao Governo Federal

Em entrevista ao Notícia da Manhã, Vitorino Tavares, diretor de Defesa Civil, ressalta que o número de carros-pipa está sendo ampliado.

em 11 de novembro de 2015

Foto: Ccom

O governador Wellington Dias viaja a Brasília para pedir ‘socorro’ ao Governo Federal e tentar viabilizar recursos para tratar a seca no Piauí.  O gestor se reunirá, nesta quarta-feira (11), com o Ministro da Defesa, Aldo Rebelo, e o presidente da Codevasf, Felipe Mendes. Atualmente, das 224 cidades piauienses, 163 estão em situação de emergência.

“Solicitamos à presidente Dilma, que a gente tenha, neste instante, um tratamento ainda maior, porque a situação é grave e, ao que me parece, não só no Estado do Piauí. Precisamos ter um olhar diferenciado, porque aqui é uma política de saúde. Ontem despachei com a equipe da Agespisa, uma equipe para ir a Capitão Gervásio, onde a gente vai ter que trabalhar improvisadamente, uma central de  tratamento para utilizar um reservatório, uma vez que, o lençol freático baixou e o sistema de tratamento que existia , não estava mais sendo suficiente”

Em entrevista ao Notícia da Manhã, Vitorino Tavares, diretor de Defesa Civil, ressalta que o número de carros-pipa está sendo ampliado. “Além das medidas que estão sendo tomadas pelos órgãos de governo para amenizar essa situação, a Defesa Civil neste momento intensifica a Operação Carro-Pipa, sobretudo nas zonas urbanas dos municípios”, disse.

O problema é que nem mesmo os poços artesianos estão ajudando, como no município de Alegrete. Grande lagoas naturais em Pavussu e Parnaguá também secaram.


Vitorino Tavares, diretor de Defesa Civil

“Além das providências que precisam ser tomadas, nós temos também que contar com a ajuda de Deus, que seria a questão da chuva. O sistema meteorológico já nos mostra que há uma preocupação no sentido de que podemos ter um período chuvoso irregular, com quantidade de chuva mínima, reduzida. E se não tivermos um reabastecimento dos mananciais que aí se encontram, nós teremos uma tendência de ter uma situação piorada ainda mais”, acrescentou Tavares.

Vitorino Tavares afirma que, sem chuva, a solução para o problema é mesmo o melhor consumo da água, com diminuição da quantidade utilizada e melhoria do seu armazenamento. Mesmo assim, os mananciais existentes precisam ser reabastecidos.

 

Graciane Sousa e Fábio Lima/Tv Cidade Verde

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