ALEGRETE | Em meio a tristeza e comoção, profissionais da educação e alunos prestam homenagens na ‘missa de Corpo Presente’ da professora Dalva
A equipe da Creche Tia Osay Maia, onde ela atuava desde o início deste ano, levaram a bandeira do município enquanto as crianças, pequenos alunos de Dalva, entraram com a bandeira da escola.
Sarah Maia em 30 de abril de 2017
A morte precoce da professora Maria Dalva Dias, de 46 anos, vítima de infarto, comoveu e encheu de tristeza a população do município de Alegrete do Piauí.
Dalva faleceu na noite deste sábado (29), após sentir fortes dores na região do peito e não ter, segundo amigos e familiar, recebido o devido atendimento no Hospital Regional Justino Luz em Picos, onde o plantonista prescreveu apenas medicação simples e recomendou à professora que retornasse para sua casa. No caminho de volta as dores se intensificaram e Dalva não resistiu.
A educadora atuava no ensino infantil da Rede Municipal há 23 anos, sendo conhecida e admirada em toda cidade, que ficou consternada com a repentina morte da mesma, que deixa dois filhos, uma de 14 anos e um menino de 11 anos, além do marido e demais familiares.
Após o velório, iniciado desde a madrugada de hoje (30) em sua residência, o corpo de Dalva seguiu para Igreja Nossa Senhora de Fátima, em Alegrete, onde o Padre Antônio Ismael de Holanda realizou a Missa. Em espaço lotado e tomado por emoção, a Secretaria Municipal de Educação, junto aos professores e alunos, realizou grandes homenagens à querida professora. Flores, faixas e cartazes com palavras de dedicação, amor, respeito, carinho e compromisso, dizeres que caracterizavam a profissional.
Os profissionais prepararam ainda uma apresentação com imagens de docência de Dalva, além de um jogral recitado pelos professores e a música amigos para sempre.
A equipe da Creche Tia Osay Maia, onde ela atuava desde o início deste ano, levaram a bandeira do município enquanto as crianças, pequenos alunos de Dalva, entraram com a bandeira da escola.
Após a missa e homenagens o corpo da professora foi enterrado no cemitério municipal de Alegrete.
REPERCUSSÃO
Perplexos, familiares e amigos manifestam homenagens, mas principalmente indignação nas redes sociais, queixando-se de mal atendimento médico no ‘Hospital Regional’, que segundo eles poderia ter efetuado encaminhamento de exames e deixado a paciente em observação, sobretudo por conta das características das dores as quais ela descrevia, que são indicativos de infarto.
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Imagens das homenagens desta tarde (30):