ALEGRETE | Professora morre aos 46 anos; população manifesta indignação por atendimento médico no HRJL em Picos
Segundo amigos e familiares, o atendimento no HRJL foi falho. A professora Dalva deixa dois filhos, uma de 14 anos e um menino de 11 anos, além do marido e demais familiares.
Sarah Maia em 30 de abril de 2017
Na noite deste sábado (29), faleceu, vítima de infarto, a professora de Alegrete do Piauí, Maria Dalva Dias, de 46 anos.
Dalva atuava na educação infantil da Rede Municipal de Ensino há muitos anos, sendo conhecida e admirada em toda cidade, que ficou consternada com a repentina morte da mesma, que deixa dois filhos, uma de 14 anos e um menino de 11 anos, além do marido e demais familiares.
De acordo com as informações de familiares e amigos repassadas ao Piauí em Foco, a professora deslocou-se até o Hospital Regional Justino Luz, em Picos – PI, no início da noite (29), com alterações na pressão e queixando-se de dores na região dos braços e peito. Ao ser atendida, o médico plantonista do HRJL prescreveu apenas uma medicação simples, com ‘Diasepan’, e recomendou à paciente que retornasse para sua casa.
Seguindo o indicado pelo médico, Dalva retornou ao município de Alegrete, distante 76km de Picos – PI, quando no caminho as dores se intensificaram. Ainda segundo informações, neste momento a professora estava chegando ao município de Vila Nova, antes de Alegrete, onde ia tentar atendimento, porém não resistiu.
Perplexos, familiares e amigos manifestam homenagens, mas principalmente indignação nas redes sociais, queixando-se de mal atendimento médico no ‘Hospital Regional’, que segundo eles poderia ter efetuado encaminhamento de exames e deixado a paciente em observação, sobretudo por conta das características das dores as quais ela descrevia, que são indicativos de infarto.
O corpo da professora segue, desde a madrugada, velado na sua residência em Alegrete, no bairro Bela Vista. Às 15h está programada a Missa de Corpo presente na Igreja Nossa Senhora de Fátima (Matriz) de onde segue para o sepultamento no cemitério municipal.
O Portal Piauí em Foco abre espaço para possível explicação da direção do Hospital Regional Justino Luz sobre o caso.
nao e a primeira vitima e nem vai ser a ultima ,se sofrer infarto nessa regiao ai morre por quer n tem atendimento e nem medicos preparados pra atender pessoas infartadas !!
NOTA: Eu, Dr Jayronn Santos, diretor clínico do Hospital Regional Justino Luz, me solidarizo com a família da paciente Maria Dalva Dias e informo que estamos recrutando fatos e dados para abrir uma sindicância junto a Direção do hospital a respeito do ocorrido no último sábado dia 29 de abril de 2017 . Informo ainda que só iremos nos pronunciar após o resultado e o parecer da sindicância, mas desde já, ressalto que tenho total confiança no corpo clinico do qual também faço parte naquela instituição. Gostaria de pedir a população que evitem os pré-julgamentos em relação ao colega médico que fez o atendimento da paciente, pois a sociedade como um todo, aceita sem análise prévia as mais variadas notícias e os comentários, fazendo do médico, objeto de escândalo. No campo médico, onde os mais variados fatores influem direta ou indiretamente, é lógico esperar pela ocorrência de erros, não só da parte do médico, mas também de todo sistema de saúde. Não desejamos aqui defender o médico que erra por imprudência, negligência ou omissão de socorro; ao contrário, tentamos esclarecer os fatos e analisar as implicações legais decorrentes deles, já que em nossos dias torna-se gritante a ação do marketing contra a imagem do médico.
Infelizmente a saúde do pais está em falência contínua….mas os doutores não médicos…O verdadeiro MÉDICO não ignora a dor ,com as características que a paciente estava sentido e com histórico de pressão alta.Mas há doutores que dividem em corpo em partes do umbigo pra cima dipirona e cataflan,do umbigo para baixo buscopan e luftal e qualquer outro sintoma que não consigo identificar diazepan e culpa no gestor.SUS é universal ,igualitário ,á vida não tem preço(medicina é isso).VIVA A MEDICINA E O BOM PROFISSIONAL ,punição para os doutores que se dizem médicos
Boa Reflexão
Maria Pia (Médica ginecologista /obstetra)
Quem foi o médico q a atendeu?
Kem foi o médico q a atendeu?
Muito triste perde uma pessoa dessa idade por falta de atendimento mais como pode uma pessoa ter que sair de uma cidade e percorrer 76 km para ter um atendimento isso não é erro só do médico que por muitas vezes está sobrecarregado. Acordem e cobrem de seus prefeitos Saude e direito de todos e um dever de quem cuida da cidade deveriam ter pelo menos um pronto atendimento onde se dar os primeiros socorros e um absurdo tet que sair de tão longe quando precisam de um raio x a população tem que acordar e começar a cobrar o que e seu por direito e deixar de vender seus voto e exigir mais acordem a população precisa de mais atenção
DESABAFO DE UMA QMIGA DA PROFESSORA FALECIDA . ???? Dr. Wildemberg pra mim você é um assassino. Minha querida e linda amiga Dalva poderia agora estar se recuperando de uma cirurgia cardíaca. Mas você não tem capacidade para diagnóstico nenhum. Já é o segundo caso só de Alegrete que você desdenha com seu ilustre conhecimento médico. Se fosse com alguém da minha família eu lhe processava. Não pelo fato da Dalva ter vindo à falecer mas pelo simples fato de você não tem nem sequer atendido a mesma. Vergonha doutor. Vá pra casa. Saia dos plantões já que não quer trabalhar.
NÃO JULGUEM……
NOTA: Eu, Dr Jayronn Santos, diretor clínico do Hospital Regional Justino Luz, me solidarizo com a família da paciente Maria Dalva Dias e informo que estamos recrutando fatos e dados para abrir uma sindicância junto a Direção do hospital a respeito do ocorrido no último sábado dia 29 de abril de 2017 . Informo ainda que só iremos nos pronunciar após o resultado e o parecer da sindicância, mas desde já, ressalto que tenho total confiança no corpo clinico do qual também faço parte naquela instituição. Gostaria de pedir a população que evitem os pré-julgamentos em relação ao colega médico que fez o atendimento da paciente, pois a sociedade como um todo, aceita sem análise prévia as mais variadas notícias e os comentários, fazendo do médico, objeto de escândalo. No campo médico, onde os mais variados fatores influem direta ou indiretamente, é lógico esperar pela ocorrência de erros, não só da parte do médico, mas também de todo sistema de saúde. Não desejamos aqui defender o médico que erra por imprudência, negligência ou omissão de socorro; ao contrário, tentamos esclarecer os fatos e analisar as implicações legais decorrentes deles, já que em nossos dias torna-se gritante a ação do marketing contra a imagem do médico.
A saúde pública estar politicado, triste a realidade, e com isso quem paga é a população com suas vidas. Alguém tem que tomar providencias a respeito do atendimento naquele hospital, Ministério Público nos ajude.
Triste e lamentável, meus sinceros sentimentos a família.
Tá um Caos o atendimento naquele hospital, sem contar com o desanimo de alguns funcionários que colocam cara feia para atender as pessoas. Quando chega alguém conhecido deles o atendimento muda. A saúde já está em declínio ai vc conta com a falta de “coragem” de alguns profissionais por lá, achando que estão fazendo um favor. Mais atenção pessoal da saúde com a população carente e que realmente precisa de atendimento, se vocês não querem atender mesmo com o que tens com compromisso e vontade, fica difícil. Eu sei que o hospital não tem quase nada, mas se vocês agirem de forma desanimada com essa desculpa, não precisam estar lá. minha opinião.
Nós temos a tendência de personificar os responsáveis´em erros dessa gravidade. Nesse sentido é muito fácil responsabilizar o profissional que naquele momento atendeu essa senhora, que se não fosse ela, a vítima poderia ser qualquer um de nós. A realidade é que o HRJL encontra-se sobrecarregado s de serviço. As cidades da microrregião dispõe de unidades mistas de saúde que se limitam a um atendimento ambulatorial. Qualquer dificuldade, mínima que seja, despacha-se uma ambulância para Picos. O resultado é um hospital super lotado, com leitos abarrotados nos corredores; e quando chega um paciente que inspira mais cuidados, não tem sequer condições de prestar um atendimento mínimo de qualidade. Os profissionais de saúde são obrigados a brincar de Deus, decidindo muitas vezes quem deve viver ou morrer. Lamentável a morte dessa senhora, que tinha uma vida toda pela frente.