Vaqueiro encontra cadáver na divisa de Jaicós com Itainópolis e família reconhece
O caso foi informado na Delegacia Regional de Polícia Civil, em Jaicós.
Cleiton Jarmes em 23 de setembro de 2015
O cadáver de um homem foi encontrado por um vaqueiro em uma propriedade rural situada na divisa dos municípios de Jaicós e Itainópolis. Zé Américo relatou à polícia que procurava por alguns animais quando seu cachorro latiu no mato, e ao se aproximar, avistou a ossada.
O caso foi informado na Delegacia Regional de Polícia Civil, em Jaicós. A localidade Lagoa Achada, onde o corpo foi encontrado, pertence ao município de Itainópolis, que é jurisdição da Delegacia Regional de Picos. Na referida Delegacia referida havia o registro do desaparecimento de um homem natural da cidade de São José do Piauí. Diante da suspeita, familiares do desaparecido foram comunicados.
Na manhã de hoje, a Polícia Civil de Jaicós foi até a propriedade rural, distante mais de 30 km da cidade. Segundo o agente Oyama Carneiro, o cadáver foi encontrado no mato, num local de difícil acesso. “Nós tivemos que caminhar por uns três quilômetros a pé até chegar ao local”, disse o agente.
Na Delegacia, familiares afirmaram se tratar do homem que estava desaparecido. A ossada seria de Erismar de Moura Bezerra, de 42 anos, conhecido por ‘Bá’. Um exame deverá ser feito para confirmar os indícios.
Segundo relatou uma irmã, Erismar bebia muito e por conta disso estava debilitado. Ele teria deixado a cidade de São José do Piauí no dia 25 de maio, levado por um homem que reside na cidade de Picos, e que já foi identificado. O destino seria uma propriedade rural na divisa dos municípios de Jaicós e Itainópolis, para trabalhar em uma roça.
Preocupados com a saúde de Erismar, no início do mês de junho, quando procurava informações, familiares receberam a notícia de que ele estava desaparecido havia cinco dias. Por três vezes, familiares estiveram na propriedade onde Erismar foi visto pela última vez, com o objetivo de tentar localizá-lo. “Uma vez a gente veio com um grupo de 15 pessoas”, conta a mulher.
O drama durou quase quatro meses. “É uma angústia muito grande, de ter uma pessoa da gente desaparecido sem saber onde está, se está vivo ou morto. É uma dor insuportável. A gente já tinha procurado na localidade, mas nunca conseguimos encontrar. Uma vez tivemos a notícia de que tinha sido visto numa festa na cidade de Itaueiras. Nós chegamos a ir lá, mas, nada”, disse.
Apesar o estado em que se encontra o corpo, já em estado cadavérico, a mulher acredita que o corpo seja de seu irmão. “Tudo indica que seja o corpo de meu irmão. Deus ajude que seja, pelo menos nós vamos colocar ele no lugar certo. A gente também quer que a polícia investigue de que foi que meu irmão morreu”, disse.
Fonte: CidadesnaNet