Nesta sexta-feira (28), funcionários de diversas categorias estão paralisando suas atividades para protestar contra as reformas do presidente Michel Temer (PMDB), como a trabalhista, que já foi aprovada na Câmara, e a da Previdência. A Greve geral acontece em todo o país.
No entanto, funcionários e empresas que são contra a manifestação estão sendo obrigados a fecharem as lojas por conta da ação de vândalos, que depredam os estabelecimentos.
Um exemplo disso aconteceu na cidade de Picos, com a empresa Blossom Ville. Um vídeo divulgado em redes sociais mostra funcionários criticando a paralisação e afirmando que manifestantes chegaram a quebrar o portão da loja.
“Eles perderam o direito deles quando eles invadiram a nossa loja e quebraram o nosso portão, uma bando de vândalos, porque a gente quer trabalhar e a gente tem o direito de trabalhar, quem quer ser vagabundo que fique sendo vagabundo, mas a gente não quer. O que eles fizeram foi um absurdo de chegar e quebrar o nosso portão. E agora quem vai pagar pelo portão?”, desabafou uma das funcionárias. Outra funcionária chamou o movimento de palhaçada.
Confira abaixo o vídeo!
Danos
Pelo menos três estabelecimentos tiveram danos, dentre eles a Baby Kit, especializada na venda de produtos infantis. A loja teve os vidros quebrados e os funcionários foram ameaçados por homens armados de facões. Uma agência bancária teve os seus vidros da frente pichados.
Laís Carvalho, da Loja Baby Kit, considerou o ato como vandalismo e contou como tudo aconteceu. “Todos têm o direito de protestar, mas é preciso também que haja respeito. Não interferimos em nada! Eles chegaram gritando para fechar e quando percebemos, já estavam com ferros, quebrando, batendo e fecharam os portões. Quando escutamos foi o estrondo, quebraram os vidros da loja” – resumiu.
Manifestação
Promovida pelas centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais, a manifestação foi realizada em protesto contra as reformas. A da Previdência, que está em tramitação no Congresso; Trabalhista, já aprovada na Câmara e à Terceirização.
O comitê organizador local da manifestação disse que entre 500 e 800 pessoas participaram do ato público. A Polícia Militar, que acompanhou o protesto, não divulgou números.
Terminado o protesto o comércio abriu as portas e voltou a funcionar normalmente.
Fonte: GP1