Mudança em creche gera revolta em pais de alunos em Monsenhor Hipólito
Os pais de alunos da creche e da pré-escola “Gisele Bezerra” estão revoltados com a decisão da secretária de educação de Monsenhor Hipólito, Gardênia Bezerra, de mudar o ensino para um prédio bastante deteriorado e distante do centro.
Cleiton Jarmes em 01 de março de 2017
Os pais de alunos da creche e da pré-escola “Gisele Bezerra” estão revoltados com a decisão da secretária de educação de Monsenhor Hipólito, Gardênia Bezerra, de mudar o ensino para um prédio bastante deteriorado e distante do centro. Pelo projeto seriam transferidos para o novo local o ensino infantil, Creche e Pré-escolar I e II.
A estrutura escolhida pela nova gestão, o antigo prédio da própria creche, se encontra em péssimas condições de conservação, com sua estrutura física bastante comprometida. Sem transporte escolar, os pais também criticam a distância do prédio do centro da cidade, que dificultaria o acesso das crianças ao ensino.
A vereadora de oposição, Valtânia Rocha (PT), tem acompanhado o impasse entre os pais de alunos e a gestão municipal. Ela também é contra a transferência da creche para o antigo prédio. “A estrutura é habitada por barbeiros (insetos transmissores da doença de Chagas) e morcegos, e frequentado por usuários de drogas”.
De acordo com a parlamentar, os pais estão bastante preocupados e se organizaram através de um abaixo assinado no sentido de sensibilizar a secretária de educação e o prefeito, Zenon de Moura Bezerra (PSB), a manterem a creche no local onde funcionou nos últimos anos ou no prédio da U. E. Municipal Judith da Silva Lima.
Valtânia Rocha informou ainda que o abaixo assinado foi entregue a secretária de educação que foi enfática ao afirmar que já estava decidido. De acordo com a parlamentar, a gestão prometeu fazer reformas no local.
Os pais tentaram uma audiência com o Gestor Municipal, porém quando procurado por várias vezes para tratar do assunto, o prefeito não foi localizado.
Os pais estão organizando para sexta-feira, dia 3 de março, uma manifestação na Sessão Ordinária da Câmera Municipal, para pressionar todos os vereadores a apoiarem a causa. Além disso, ainda estão discutindo a possibilidade de entrar com uma denúncia junto ao Ministério Público contra a decisão da administração hipolitana.
Nossa reportagem procurou o prefeito e a secretária de educação, mas não foram localizados.