Na região de Picos, jovem é diagnosticada com doença rara e família pede ajuda
A jovem Ana Paula Maria Luz, natural de Bocaina-PI, foi diagnosticada em abril com uma patologia rara, a “Doença de Wilson”.
Sarah Maia em 03 de agosto de 2017
Familiares e amigos de Ana Paula Maria Luz, natural de Bocaina, lançaram uma campanha para ajudar financeiramente o tratamento médico da jovem, diagnosticada em abril com uma patologia rara, a “Doença de Wilson”.
Segundo familiares da bocainense, os primeiros sintomas surgiram no mês de janeiro quando a mesma começou a se mostrar depressiva e ansiosa. Em março ela começou a ter dificuldade para andar, insônia e crises psicóticas.
O diagnóstico veio após dois meses internada no Hospital Universitário de Teresina. Durante o mês de junho Ana Paula foi internada no Hospital Santa Catarina, em São Paulo. Atualmente a jovem não anda, fala com bastante dificuldade e apresenta membros superiores e inferiores bem rígidos e parcialmente atrofiados.
A campanha busca custear o tratamento que envolve diversos profissionais entre eles neurologista, psiquiatra, hepatologista, clínico geral, equipe de reabilitação e medicação prescrita. Além da transferência temporária de domicilio da cidade de Teresina para as revisões periódicas em São Paulo.
Interessados em ajudar a salvar a vida da bocainense podem realizar deposito de qualquer valor na conta da mãe da jovem.
Banco do Brasil
Banco: 001
Agência: 3350-2
Conta Poupança: 421.220-7
Variação: 51
Maria Rosa dos Santos
A doença
Doença de Wilson, ou degeneração hepatolenticular, é uma moléstia hereditária rara, com preponderância em homens. Sua principal característica é o acúmulo de cobre nos tecidos, o que provoca alterações no cérebro, fígado, rins e olhos
Cerca de metade dos pacientes apresenta sintomas hepáticos e neurológicos. A hepatite culminando em cirrose é a apresentação hepática mais comum, mas alguns pacientes apresentam falência hepática fulminante.
Os sintomas neurológicos mais comuns são demência (perda da capacidade intelectual), psicose (alteração comportamental), alterações da deglutição e fala, movimentos anormais, como tremores e contrações anormais (distonias), redução da velocidade dos movimentos e incoordenação motora.
Tratamento
O tratamento é baseado em medicações que reduzem o acúmulo de cobre nos órgãos, sendo que devem ser utilizadas pelo resto da vida. Em casos severos, pode ser necessário um transplante de fígado. Medicações sintomáticas podem ser usadas para tratamento de espasmos musculares, rigidez e tremores.
Se a Doença de Wilson é diagnosticada e tratada de forma apropriada, os indivíduos podem ter uma vida com boa qualidade, sintomas reduzidos e com duração normal. Se não tratada, ela leva a lesões graves no cérebro, fígado e a morte.
Picos 40 Graus