No auge do BRO-Bró, temperaturas acima dos 40° devem ser registradas novamente em Picos
Um dos problemas que tem gerado no aumento das temperaturas é a baixa umidade do ar que atingiu o percentual alarmante de 16%, quando o índice considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 30%.
Sarah Maia em 20 de outubro de 2017
Os meses de setembro, outubro e novembro são temidos pelos nordestinos, especialmente pelos que vivem na região semiárida, devido a intensificação do sol que ocasiona calor forte. Em Picos, os termômetros já registram temperaturas de 40°C e a possibilidade de máximas ainda mais elevadas.
Outro problema gerado no aumento das temperaturas é a baixa umidade do ar que atingiu o percentual alarmante de 16%, quando o índice considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 30%.
O chefe do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), em Picos, Eugênio Lopes, afirmou que as altas temperaturas devem se manter até meados de novembro quando caem as primeiras chuvas. Segundo ele, a solução para amenizar os efeitos do calor seriam a ocorrências de precipitações pluviométricas que até agora caíram em caráter de chuvisco em áreas isoladas.
“Setembro foi o primeiro mês de B-R-O-Bró e para nossa surpresa foi bastante tolerável devido a ocorrência de ventos. Em outubro a situação mudou e a temperatura elevou ainda mais. Portanto já vivemos os dias esperados de calorão para este período. A chuva seria uma boa forma para amenizar o calor, mas estas teriam que ocorrer de forma intensa também, caso contrário de nada adiantaria”, disse o meteorologista.
Temperaturas
As altas temperaturas começaram a ser registradas no dia 01 de outubro quando os termômetros atingiram a marca dos 40.7°C e a umidade relativa do ar caiu para 16%. Os dados fornecidos pelo INMET apontaram que nos dias seguintes a temperatura permaneceu na média dos 37°C e 38°C.
Desde então as condições climáticas foram marcadas pela sensação de calorão que no último final de semana novamente atingiu 40.4º C e a umidade do ar chegou à 22%.
Folha Atual