Sãojuliãoense participa de mobilização a favor da vaquejada em Brasília
Eros Lima é radialista, trabalha com filmagens e desde cedo se declara um amante da vaquejada. Ele viajou pro DF junto com uma comitiva de vaqueiros.
Cleiton Jarmes em 25 de outubro de 2016
O sãojuliãoense Eros Lima se encontra em Brasília onde participa hoje pela manhã em frente a Esplanada dos Ministérios, no Congresso Nacional, de uma mobilização a favor da vaquejada.
Os organizadores da manifestação em apoio à realização de vaquejadas no país esperam que ao menos 700 caminhões oriundos das mais diferentes regiões do país estejam no DF participando da mobilização.
A estimativa da Associação Brasileira de Vaquejada (Abvaq) é que só do nordeste brasileiro, cerca de 550 caminhões se encontram na capital federal participando do evento.
A mobilização em Brasília ganhou o apoio de artistas consagrados como Mano Walter, Tony Guerra, Sirano, Rita de Cássia, Luizinho de Irauçuba, a banda Mastruz com Leite dentre outros.
Eros Lima é radialista, trabalha com filmagens e desde cedo se declara um amante da vaquejada. Ele viajou pro DF junto com uma comitiva de vaqueiros piauienses, pernambucanos e cearenses filiados a Abvaq.
Entenda o caso
A decisão de fazer uma grande manifestação nacional em prol da vaquejada partiu da Abvaq e da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM), após julgamento do STF que entendeu ser inconstitucional uma lei do Ceará regulamentando a vaquejada como prática esportiva. O assunto tomou grandes proporções e suscitou debates entre os envolvidos na prática e os movimentos de defesa dos animais.
De um lado, defende-se a vaquejada como uma manifestação cultural que gera emprego e renda para milhares de família envolvidas de forma direta e indireta na atividade. De outro, ativistas alegam que ocorrem maus-tratos a cavalos e bois que participam dos eventos.
A Abvaq afirma que a prática de correr atrás do boi e derrubá-lo não se diferencia do que ocorre nas fazendas do país. O mesmo valeria para o percurso feito pelo animal, que sai do curral, passa por bretes, pista e volta ao curral.
A associação defende a realização de vaquejadas estejam dentro das normas e parâmetros de defesa animal, tais como a utilização de protetor de cauda, currais com água e comida à vontade para os bois, além de arena com pelo menos 30 cm de areia, para amortecer a queda dos vaqueiros e do gado. O uso de esporas e chicote foi abolido, afirma Leon Freire. “Todas as vaquejadas feitas por associados da Abvaq mantêm uma equipe de veterinários 24 horas à disposição, além de dois juízes ‘de fora’ que avaliam a defesa animal”.
Por Jeremias Carvalho
Parabéns Eros pela boa ação! #EuApoioVaquejada!!????
Como defensor dos animais sou a favor que acabe com vaquejadas em todo Brasil.
apoio vaquejada cultura de 100 anos, tantas coisas para resolver no Brasil estão preocupados com Vaquejada. Então vão ter que proibir os açougues de Funcionar.