Após morte de jovem, população de Simões realiza manifestação contra a violência no trânsito
A passeata percorreu algumas ruas da cidade clamando por mudança dos maus hábitos no trânsito, num apelo para que pais, responsáveis e condutores,
Cleiton Jarmes em 21 de setembro de 2015
Ainda consternada com a morte precoce do jovem Adriano Lopes, ocorrida no último dia 13 de setembro, vítima de acidente de trânsito na cidade de Simões, populares foram às ruas na tarde do último sábado (19) e realizaram uma manifestação contra a violência no trânsito.
A concentração aconteceu na Praça da Matriz e, em seguida, saíram em passeata pelas ruas da cidade. O ato foi organizado pela família de Adriano, que visava protestar não apenas pelo que ocorreu com o jovem, mas, protestar contra todas as outras fatalidades que já aconteceram, consequência de várias infrações no trânsito, como: condução de veículo por menores de idade, por pessoas embriagadas, falta do uso do capacete, excesso de velocidade nas ruas, direção perigosa, condutores sem habilitação, entre muitas outras infrações que diariamente são flagradas na cidade.
A passeata percorreu algumas ruas da cidade clamando por mudança dos maus hábitos no trânsito, num apelo para que pais, responsáveis e condutores, principalmente os que são imprudentes e negligentes na condução de veículos, mudem suas atitudes. O protesto também pedia por justiça e por atitudes mais enérgicas das autoridades de todos os poderes e instituições como: Executivo, Legislativo, Polícias, Ministério Público e Conselho Tutelar, no sentido de adotarem medidas mais eficazes e duradouras para que a Legislação Brasileira de Trânsito seja efetivamente aplicada em Simões e, assim, essa “guerra” no trânsito que a cidade vivência seja amenizada e quem sabe erradicada.
A manifestação sensibilizava, comovia e a cada instante ganhava mais e mais adeptos, fazendo-a crescer enormente em volume e num sentimento de basta para a violência no trânsito, que tanto tem provocado vítimas fatais, que tanto tem deixado sequelas, traumas físicos, psicológicos e financeiros nas famílias simoenses.
Com informações de Adalberto Carvalho
