Em Parnaíba, eleições do Conselho Tutelar são canceladas
A Comissão eleitoral informou que erros na logística levaram à suspensão. A eleição foi remarcada para o dia 20 de outubro.
Isadora Freitas em 07 de outubro de 2019
A comissão eleitoral do processo de escolha dos conselheiros tutelares de Parnaíba cancelou a eleição deste domingo (6) na cidade após erros logísticos. Em ata, os organizadores afirmaram que houve problema na identificação dos eleitores, caderno de votação e nas urnas. As eleições dos novos conselheiros para o quadriênio 2020/2024 aconteceram nos demais 223 municípios do Piauí como o planejado, avaliou o Ministério Público.
“A comissão eleitoral […] […] resolve anular a votação […] […] por problemas na identificação dos eleitores que não estavam correspondendo com as urnas e os cadernos de votação, onde alguns eleitores não constavam no local de votação e consequente nas urnas, além da inconsistência das informações nas urnas”, diz o documento.
A comissão eleitoral informou que o cancelamento teve a aprovação dos candidatos, que poderão retornar com a campanha eleitoral a partir desta segunda-feira (7) até o dia 18 deste mês. A nova votação em Parnaíba deve ocorrer no dia 20 de outubro.
A coordenadora do Centro de Apoio da Infância e Juventude do Ministério Público, Francisca Reis informou que as eleições ocorreram como o planejado nos outros 223 municípios piauienses mesmo com grandes filas em Picos, Oeiras e Barras, Monsenhor Gil e Valença do Piauí.
“Sempre é esperado um grande fluxo de pessoas em votações. Em algumas cidades, as comissões eleitorais receberam mais eleitores do que esperavam. Pode ter sido um erro de cálculo dessas comissões, são elas que pedem o número de urnas e organizam as sessões de votação”, informou a coordenadora.
Em Teresina, São João do Piauí, Altos e Itaueira foi registrado um caso em cada cidade de condutas proibidas nas eleições, como por exemplo, fazer boca de urna em locais de votação.
Conselho Tutelar
Os Conselhos Tutelares são órgãos permanentes e autônomos, não jurisdicionais, encarregados pela sociedade de zelar pela garantia e defesa dos direitos da criança e do adolescente por parte da família, da comunidade em geral e, acima de tudo, do poder público, no âmbito municipal, fiscalizando a atuação dos órgãos e entidades governamentais e não governamentais de atendimento a crianças, adolescentes e famílias.