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Comércio varejista do Piauí tem maior crescimento do Brasil; saiba mais!

em 12 de agosto de 2021

O comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motocicletas, partes e peças e de material de construção, de junho de 2021, no confronto com junho de 2020, mostrou predomínio de resultados positivos em 25 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Piauí (33,6%), o maior crescimento do Brasil, Pernambuco (29,6%) e Rondônia (26,0%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram duas das 27 Unidades da Federação: Tocantins (-2,6%) e Amazonas (-1,0%), de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quarta-feira (11).

De maio para junho de 2021, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista recuou 1,7%, com predomínio de resultados negativos em 18 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (-16,7%), Rio Grande do Sul (-5,1%) e Mato Grosso do Sul (-4,0%). Por outro lado, no campo positivo, figuram nove das 27 Unidades da Federação, com destaque para Ceará (2,5%), Espírito Santo (2,2%) e Pará (1,9%).

Comércio varejista do Piauí teve resultados positivos , Pesquisa Mensal do Comércio | FOTO: Divulgação

Comércio varejista do Piauí teve resultados positivos , Pesquisa Mensal do Comércio | FOTO: Divulgação

Para a mesma comparação, no comércio varejista ampliado, a variação negativa entre maio e junho (-2,3%), foi seguida por 15 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (-9,0%), Rio Grande do Sul (-4,8%) e Paraná (-3,3%). Por outro lado, registrando crescimento, figuram 12 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Piauí (3,2%), Sergipe (2,5%) e Rio Grande do Norte (-0,3%).

Frente a junho de 2020, a variação das vendas do comércio varejista nacional teve predomínio de resultados positivos em 23 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (29,1%), Piauí (21,4%) e Acre (19,0%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram quatro das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Tocantins (-19,1%), Amazonas (-4,5%) e Mato Grosso (-1,5%).

Recuo em relação a maio

Em junho de 2021, o comércio varejista nacional recuou 1,7% com relação a maio, na série com ajuste sazonal, após aumento de 2,7% em maio de 2021. A média móvel trimestral teve acréscimo de 1,2% no trimestre encerrado em junho.

Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista aumentou 6,3% em junho de 2021 ante junho de 2020, a quarta taxa positiva consecutiva. O acumulado no ano ficou em 6,7% e o acumulado em 12 meses foi de 5,9% em junho.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas recuou 2,3% em relação a maio de 2021. A média móvel do trimestre encerrado em junho (1,6%) foi maior comparada à média móvel no trimestre encerrado em maio (0,7%). Frente a junho de 2020, houve alta de 11,5%. No ano, o varejo ampliado acumula alta de 12,3% e, em 12 meses, as vendas subiram 7,9%.

volume de vendas no varejo, na passagem de maio para junho de 2021, tem sua primeira queda após dois meses de alta, sentida por cinco das oito atividades. No indicador interanual, todavia, por conta das quedas pronunciadas no período que marca o início da pandemia de Covid-19 no Brasil (de março a junho de 2020), o varejo apresentou ganho, sobretudo nas atividades mais afetadas, como de tecidos, vestuário e calçados e outros artigos de uso pessoal e doméstico, que voltam a registrar taxas de dois dígitos no campo positivo. Com isso, o patamar do varejo volta a se distanciar, em junho, do seu recorde histórico, obtido em outubro de 2020.

Na série com ajuste sazonal, na passagem de maio para junho de 2021, entre os oito setores investigados pela Pesquisa Mensal do Comércio para o comércio varejista e os dez do comércio varejista ampliado, houve predominância de taxas negativas, atingindo cinco das oito atividades pesquisadas: Tecidos, vestuário e calçados (-3,6%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,5%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,6%), Combustíveis e lubrificantes (-1,2%), e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%) apresentaram recuo.

Por outro lado, as atividades que tiveram crescimento no volume de vendas de maio para junho foram: Livros, jornais, revistas e papelaria (5,0%), Móveis e eletrodomésticos (1,6%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,4%).

Considerando o comércio varejista ampliado, a atividade de veículos, motos, partes e peças registrou variação de -0,2% entre maio e junho, enquanto Material de construção registrou crescimento de 1,9%, ambos, respectivamente, após aumento de 1,2% e 4,9% registrados no mês anterior.

Comparação nos últimos 12 meses

O acumulado em 12 meses foi de 5,9% em junho, ante 5,4% em maio, sinalizando aceleração no ritmo das vendas.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, na série sem ajuste sazonal, a variação de 6,3%, teve seis taxas positivas das oito atividades pesquisadas: Tecidos, vestuário e calçados (61,8%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (22,6%), Livros, jornais, revistas e papelaria (17,1%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (13,1%), Combustíveis e lubrificantes (11,4%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,3%).

Por outro lado, dois setores tiveram recuo no indicador interanual: Móveis e eletrodomésticos (-5,3%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,0%).

Com o aumento de 11,5% frente a junho de 2020, o comércio varejista ampliado registrou 33,1% de alta para a atividade de Veículos e motos, partes e peças e 5,3% de crescimento para o setor de Material de construção.

Venda de veículos teve alta | FOTO: Divulgação

Venda de veículos teve alta | FOTO: Divulgação

O  setor de Tecidos, vestuário e calçados registrou aumento de 61,8% em relação a junho de 2020, terceira taxa positiva nessa comparação. A atividade exerceu o maior impacto positivo na formação da taxa global do varejo. Com isso, o acumulado no ano passou de 26,3% até maio para 32,6% em junho. O acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de queda de 3,9% em maio para aumento de 3,9% em junho, interrompe uma série de 16 taxas negativas para esse indicador.

segmento de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos, etc, teve acréscimo de 22,6% em relação a junho de 2020, abaixo do resultado de maio (59,7%). O segmento exerceu a segunda maior contribuição positiva ao resultado geral do varejo (2,8 p.p. de 6,3% no total). O resultado do acumulado no ano, até junho (31,6%), comparado ao mês anterior (33,8%), mostrou perda de ritmo. O indicador acumulado em 12 meses registrou aumento de 20,7%, com ganho de 1,5 p.p. em relação ao resultado de maio (19,2%).

atividade de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, apresentou aumento de 13,1% nas vendas frente a junho de 2020, registrando a décima terceira variação positiva consecutiva, na comparação com igual mês do ano anterior. O acumulado no ano atingiu 16,2%. No resultado acumulado nos últimos 12 meses, passou de 13,9% até maio, para 14,4% em junho.

Já o setor de Combustíveis e lubrificantes, com aumento de 11,4% em relação a junho de 2020, teve seu terceiro mês seguido de taxas positivas para o indicador interanual. A atividade mostra aceleração no ritmo de vendas ao passar de 2,5% até maio para 3,9% até junho, no acumulado do ano. No acumulado nos últimos 12 meses, houve diminuição da perda de ritmo, passando de -4,3% em maio para -2,1% em junho.

atividade de Livros, jornais, revistas e papelaria subiu 17,1% frente a junho de 2020, terceira alta consecutiva para este indicador. O comportamento desta atividade vem sendo influenciado pela contínua substituição dos produtos impressos pelo meio eletrônico e redução de lojas físicas. O acumulado no ano, ao passar de -27,3% até maio para -22,8% até junho, indica diminuição na perda ritmo, mesmo movimento do acumulado nos últimos 12 meses, que passa de -31,1% até maio para -28,3% até junho.

segmento de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação aumentou 3,3% em relação a junho de 2020. No acumulado no ano, registrou alta de 6,4% ante 5,9% até maio. O acumulado nos últimos 12 meses (-3,1%) reduz ritmo de queda nas vendas em relação a maio (-4,1%).

segmento de Móveis e eletrodomésticos recuou 5,3% em relação a junho de 2020, primeira taxa negativa depois de quatro meses no campo positivo. No acumulado no ano, passou de 15,1% até maio para 11,0% até junho. O acumulado nos últimos 12 meses foi de 16,3%, abaixo do acumulado até maio (18,9%).

Comércio varejista do Piauí tem maior crescimento do Brasil (Foto: Meio Norte)

Comércio varejista do Piauí tem maior crescimento do Brasil (Foto: Meio Norte)

O setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com recuo de 3,0% frente a junho de 2020, registrou a quinta taxa negativa consecutiva nessa comparação, com diminuição de perda de ritmo em relação ao resultado de maio (-4,3%). O segmento foi o que mais contribuiu, no campo negativo, para o total do indicador, somando -1,5 p.p. ao indicador interanual do varejo. O acumulado no ano, até junho, foi o mesmo que o registrado até maio (-2,7%). No acumulado nos últimos 12 meses, ao registrar alta 0,8% em junho, mostrou diminuição na intensidade de crescimento em relação a maio (1,5%).

Considerando-se o comércio varejista ampliado, o setor de Veículos, motos, partes e peças ao registrar aumento de 33,1% em relação a junho de 2020, assinalou a quarta taxa seguida positiva, exercendo a maior contribuição positiva no resultado de no mês para o varejo ampliado. O indicador acumulado no ano até junho (27,5%), mostra ganho de ritmo, comparado ao mês de maio (26,4%). No acumulado nos últimos 12 meses, ao registrar até junho 8,3%, mostra crescimento no ritmo de vendas pelo segundo mês consecutivo.

Com aumento de 5,3% em relação a junho o segmento de Material de Construção contabiliza a décima terceira taxa positiva consecutiva, nessa comparação. Ainda assim, o indicador acumulado no ano até junho (21,5%) mostra diminuição no ritmo de vendas quando comparado a maio (25,6%). O acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de 23,7% em maio para aumento 22,0% em junho, também sinaliza menor intensidade no campo positivo.

Crescimento em relação ao 1º semestre de 2020

O primeiro semestre de 2021 do comércio varejista, na comparação com o primeiro semestre de 2020, teve aumento de 6,7%, segundo consecutivo – a mesma taxa do indicador acumulado no ano. A elevação na intensidade das vendas do comércio varejista na passagem do segundo semestre de 2020 para o primeiro semestre de 2021 foi observada em seis das oito atividades: Tecidos, vestuário e calçados (32,6%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (31,6%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (16,2%), Móveis e eletrodomésticos (11,0%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (5,9%) e Combustíveis e lubrificantes (3,9%).

As únicas atividades que tiveram resultados negativos na comparação com o mesmo período anterior foram: Livros, jornais, revistas e papelaria (-22,8%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,7%).

No comércio varejista ampliado, foi observado crescimento em ambos os setores adicionais no semestre: Veículos, motos, partes e peças com 27,5% e Material de construção com 21,5%.


Fonte: Meio Norte

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