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Índice de Desenvolvimento Humano do Piauí tem a 3ª maior alta do país

em 17 de outubro de 2020

Teresina e Floriano, as duas únicas cidades do Piauí com alto IDH

Com o avanço financeiro, outros sinais também foram reconhecidos no nosso Estado. O crescimento socioeconômico piauiense é balizado pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que mensura a melhoria na qualidade de vida da população. Neste aspecto, o Estado foi o terceiro do país em elevação: 86,5% entre 1991 e 2015. Em relação à evolução do Índice de Desenvolvimento Humano, o Piauí ficou atrás apenas do Tocantins, que  cresceu acumuladamente 98,4% e do Maranhão (com 89,6%). O IDH do Piauí passou de 0,36 para 0,68.

Assim, o livro organizado por Pochmann e Guerra, com dados oficiais, revela que da mesma forma, constata-se como o grau de desigualdade medido pelo Índice Gini apontou redução em 16% entre os anos de 1995 e 2014, pois decaiu de 0,59 para 0,49 no período no Piauí. No caso da proporção de domicílios pobres, a queda acumulada de 74% foi ainda mais intensa, pois decaiu de 59,9%, em 1995, para 15,6%, em 2017.

Os bons resultados da economia piauiense ainda podem ser vislumbrados pelo boom educacional. Para se ter uma ideia, o Índice de Desenvolvimento Humano da Educação apresentou alta acumulada de 272,6% no Piauí e foi a principal razão para o salto no indicativo geral. Fora tal demonstrativo, o IDH renda cresceu 33,2% e o IDH longevidade aumentou 28,6% entre os anos de 1991 e 2015.

Assim, a evolução na educação piauiense passa por exemplo, pela participação relativa do Piauí no total das matrículas do Ensino Superior no país, que saltou de 1,1% para 1,6%, com avanço acumulado de 45,4%. (F.T)

Plano Plurianual prevê IDH alto até 2023

No Plano Plurianual iniciado em 2020, e que segue até 2023, a principal meta é que o Piauí atinja o patamar de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) alto, ou seja, média no mínimo em 0,8; atualmente está na faixa de 0,71.

Na ocasião da apresentação do PPA, o governador Wellington Dias (PT) citou o objetivo do plano em promover o desenvolvimento socioeconômico, elevar o Produto Interno Bruto e manter o equilíbrio econômico local, conciliando com investimentos. Nisso, norteou os desafios oriundos da crise financeira nacional. “Não é fácil se planejar no Piauí e no Brasil, tendo em vista a conjuntura complexa que temos, mas estamos trabalhando numa perspectiva de um plano bem elaborado. Estamos inovando para ter o orçamento anual mais próximo possível da realidade. Trabalharemos com a projeção de cada despesa e receita, com plano de investimentos, baseados no que fazer para se ter melhor qualidade de vida, mais infraestrutura, para garantir o crescimento da economia, para reduzir mortalidade infantil e acidentes de trânsito, para melhorar os serviços.  Atuaremos para que tudo isso seja concretizado, o que colocará o Piauí em outro patamar”, frisou à época.

O plano é baseado em uma nova metodologia de resultado, com um acompanhamento de todos os indicadores que impactam no IDH do estado. O PPA está linkado com os ODS e aponta para que em 2023 o Piauí esteja mais desenvolvido e incluído do ponto de vista ambiental, no combate às desigualdades e na redução da pobreza.

O Plano Plurianual é a base para o Orçamento do Estado e nele são estabelecidas as diretrizes, objetivos e metas a serem seguidas pelos gestores por um período de quatro anos. O PPA 2020-2023 foi elaborado pela Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), em parceria com a empresa Macroplan, consultoria contratada pelo Governo do Estado para ajustar a nova metodologia de gestão orientada para resultados. (F.T)


Via Meio Norte

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